O Chelsea pediu hoje à federação inglesa de futebol (FA) para que a visita ao Middlesbrough, para a Taça de Inglaterra, decorra à porta fechada, pois não pode vender bilhetes aos seus adeptos e estará sem apoio nas bancadas.

“É importante para a competição que a partida contra o Middlesbrough se dispute, porém é com extrema relutância que pedimos à FA que decrete que o jogo seja disputado à porta fechada, por questões de integridade desportiva”, defendem os ‘blues’.

Das sanções do governo britânico aplicadas ao dono do clube, Roman Abramovich, oligarca próximo de Vladimir Putin, resulta, entre outras medidas, que o Chelsea esteja impedido de vender bilhetes aos seus adeptos, para que o russo não possa gerar receitas através deste expediente.

As “extensas conversações” com diversas autoridades do país foram infrutíferas e, entretanto, passou o prazo de venda de ingressos para adeptos visitantes.

“O Chelsea reconhece que isso teria um enorme impacto no Middlesbrough e nos seus adeptos, bem como nos nossos que já compraram o número limitado de ingressos vendidos antes da imposição da licença, mas acreditamos que isso é o mais justo. A forma de proceder nas atuais circunstâncias”, reforça o campeão da Europa e do Mundo.

Na semana passada, o governo britânico anunciou novas sanções contra vários empresários russos, incluindo Roman Abramovich, proprietário do Chelsea desde 2003 e cujos bens estão congelados.

O Chelsea está impedido de vender bilhetes para jogos, negociar jogadores e o processo da sua venda foi suspenso por causa das sanções impostas a Roman Abramovich.

Abramovich, que viu a I Liga inglesa de futebol retirar o estatuto de dirigente, tinha anunciado no início do mês que iria vender o clube, “devido à atual situação”, em que a Rússia invadiu a Ucrânia, prometendo reverter os lucros para as vítimas do conflito.

Entretanto, e segundo o governo, até ao momento os adeptos do Chelsea têm revelado um comportamento “totalmente inapropriado”, uma vez que estão a usar o minuto de apoio à Ucrânia decretado antes do início dos jogos de futebol para gritar pelo nome do seu presidente, Roman Abramovich.

A Rússia lançou a 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, um ataque que foi condenado pela generalidade da comunidade internacional.

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