A Seleção portuguesa iniciou hoje a defesa do título europeu com um triunfo por 3-0 sobre a Hungria, em Budapeste, em encontro da primeira jornada do Grupo F. Raphael Guerreiro, aos 84 minutos, e Cristiano Ronaldo, aos 87 e aos 90+2, o primeiro de grande penalidade, apontaram os tentos da equipa das quinas que não entrava a ganhar numa grande competição desde o Europeu de 2008.

Depois do triunfo face aos magiares, Portugal defronta no sábado a Alemanha, em Munique (17h00) em Portugal continental), e a 23 de junho a França, em Budapeste (20h00), sendo que, ainda hoje, germânicos e gauleses medem forças em Munique, a partir das 20h00.

De realçar que, com este jogo, Cristiano Ronaldo isolou-se como melhor marcador da história da competição, no mesmo dia em que se tornou o jogador com mais Europeus disputados na história. Além disso, o português chegou ao 39.º encontro em fases finais de Europeus e Mundiais, ultrapassando Bastian Schweinsteiger.

Veja o resumo da partida

Fernando Santos apostou no 4x4x2 com destaque para as escolhas de William Carvalho e Danilo Pereira, médios com caraterísticas mais defensivas. Nélson Semedo assumiu o lado direito da defesa.

Portugal assumiu rapidamente o controlo do jogo. Logo aos 5 minutos, Diogo Jota fugiu à defesa húngara após passe de Bernardo Silva e rematou para a defesa apertada de Peter Gulacsi. Pouco depois, o extremo do Liverpool voltou a ter nova oportunidade, mas o desvio ao livre de Bruno Fernandes não foi o melhor.

A equipa das quinas continuava a pressionar, mas os húngaros foram conseguindo fechar os espaços e controlar as investidas dos jogadores lusos. Do outro lado, Rui Patrício só foi chamado a intervir aos 37 minutos para segurar um cabeceamento de Ádám Szalai.

Aos 4o' Nélson Semedo tabelou com Bernardo Silva e cruzou para Diogo Jota, que atirou para uma boa defesa de Gulacsi. Logo a seguir, Cristiano Ronaldo surgiu na cara do guarda-redes húngaro, depois de Jota falhar o desvio de calcanhar, mas o remate saiu por cima da baliza.

Sem alterações nas equipas, o jogo reatou com Portugal novamente perto do golo. Pepe surgiu ao segundo poste, após canto de Bruno Fernandes, e cabeceou para uma boa intervenção de Gulacsi. A Hungria respondeu com dois remates enquadrados de Szalai (50') e Sallai (57'), mas ambos saíram diretos às mãos de Rui Patrício.

Aos 68' William descobriu Diogo Jota nas costas dos jogadores húngaros, o extremo do Liverpool tocou para Bruno Fernandes, que disparou para a defesa de Gulácsi.

Fernando Santos tirou Bernardo Silva e lançou Rafa, numa altura em que os magiares procuravam explorar o contra-ataque. Aos 80' Schon colocou a bola na baliza portuguesa, mas estava em posição irregular.

A entrada de Renato Sanches agitou a equipa portuguesa, que acabou por desfazer um nulo que parecia quase garantido com três golos na reta final. Aos 84' Rafa fugiu pela direita, cruzou contra Attilla Szalai e a bola sobrou para Raphael Guerreiro, que atirou para o fundo das redes, com a bola ainda a desviar em Orbán.

Três minutos depois, Orbán agarrou Rafa na área e Cristiano Ronaldo, de grande penalidade, fez história ao tornar-se o melhor marcador da história em fases finais de Europeus. O capitão ainda teve tempo para bisar (90+2') após combinar com Rafa e driblar Gulacsi. Melhor fim para esta estreia era impossível.

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