A França e a Hungria, adversários de Portugal no Euro2020 de futebol, fizeram hoje os seus últimos jogos de preparação para o torneio, batendo a Bulgária e empatando com a Irlanda, respetivamente.

Os gauleses, campeões do Mundo, superaram os búlgaros por 3-0, num jogo em que a contrariedade foi a lesão de Benzema, que saiu antes do intervalo - uma situação aparentemente recuperável, até ao jogo do dia 15, contra a Alemanha.

Quanto à Hungria, elevou para 11 a série de jogos sem perder, com este 'nulo' ante a Irlanda, seleção que a exemplo da Bulgária não vai ao Euro.

Também hoje, a Espanha 'cumpriu calendário' ante a Lituânia, a quem goleou por 4-0, apresentando essencialmente jovens sub-21 - uma solução de emergência para ultrapassar a ausência forçada dos 'A', depois do caso positivo de covid-19 de Busquets, que colocou todos os outros em isolamento.

No que se refere a seleções treinadas por portugueses ou de língua portuguesa, assinala-se o 2-2 da Polónia, de Paulo Sousa, ante a Islândia, o 'nulo' dos Camarões, de Toni Conceição, com a Nigéria, e a derrota de Cabo Verde no Senegal, por 2-0.

Depois dos 7-1 da Alemanha à Letónia, segunda-feira, e antes do Portugal-Israel de quarta-feira, hoje foi a vez do grupo F assistir aos últimos ensaios por parte da França e da Hungria.

Os campeões do Mundo superaram bem a Bulgária, com os golos a pertencerem a Antoine Griezmann (29) e Olivier Giroud (83 e 90), a provar que há mais soluções de ataque, quando foi chamado a render o lesionado Karim Benzema.

Perante uma Bulgária 'acessível', o facto do jogo no estádio Saint-Denis acaba por ser a lesão do avançado do Real Madrid, em princípio recuperável em uma semana.

Griezmann, autor de um grande golo de 'bicicleta' antes da meia hora, parece indiscutível no esquema de ataque de Didier Deschamps, mas o resto é menos certo, sobretudo depois do 'velho' Giroud mostrar que ainda está em excelente forma.

Decididamente, para Benzema não foi de glória o regresso à seleção, após mais de cinco anos de ausência. Saiu de campo a queixar-se da parte de baixo do joelho direito e vai agora ser avaliado, se bem que Deschamps tenha adiantado, na conferência de imprensa, que era só 'toque' muscular.

Quanto a Giroud, confirmou-se como o 'super-suplente' da campeã do Mundo em título. Com grande sentido de oportunidade fez dois golos e claramente está apto a assegurar a titularidade.

Em Budapeste, no estádio Ferenc-Szusza, a Hungria, primeiro adversário de Portugal, fechou a sua preparação com a Irlanda, 37.ª do 'ranking' da FIFA, e não apurado para o Euro.

Os magiares voltaram a não impressionar, a exemplo do que aconteceu há quatro dias (vitória de 1-0 sobre Chipre).

A Irlanda enviou mesmo uma bola à barra, com o cabeceamento de Ergan, aos cinco minutos. Só aos 39 a Hungria criou perigo, por Adam Szalai, seguindo-se outra ocasião de Kecsksès.

A jogar em 3-5-2, a Hungria foi mais pressionante no segundo tempo e esteve perto de marcar por três vezes, aos 55, 76 e 81, através de Szalai, avançado do Mainz, da liga alemã.

Empate pouco 'lisonjeiro' para Paulo Sousa, com a sua Polónia a chegar ao fim com 2-2 com a Islândia, no estádio de Poznan.

Albert Guodmunsson adiantou a Islândia aos 24 e Zielinski empatou, volvidos 10 minutos.

Na segunda parte, Brynjar Bjarnason deu vantagem à Islândia, de novo, aos 47, e Karol Swiderski evitou a derrota polaca, aos 88.

Por causa do isolamento da seleção principal, por terem estado em contacto com o infetado Sergio Busquets, foram os jovens internacionais da 'Roja' a defrontar a Lituânia, em Butarque.

Com 15 estreantes absolutos, a Espanha não teve dificuldades. Guillámon (03), Brahim Díaz (24), Miranda (54) e Puado (73) assinaram os tentos espanhóis, para um resultado de 4-0 que ainda podia ser mais dilatado não fosse Abel Ruiz, do Sporting de Braga, permitir a defesa do guarda-redes adversário na sequência de um penálti.

Em África, não houve golos no Camarões-Nigéria, enquanto em Thies o Senegal superou Cabo Verde por 2-0, golos de Idrissa Gueye, aos 56, e Sadio Mané aos 86, de grande penalidade.

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