Os antigos internacionais Nuno Gomes, Costinha e Jorge Andrade acreditam que a seleção portuguesa ultrapassará o ‘grupo da morte’ e colocam a seleção entre o lote de favoritos à conquista do campeonato europeu de futebol.

Numa ação promovida por uma empresa de apostas desportivas, os ex-futebolistas apostariam na revalidação do título continental e consideram que o torneio será “um pouco à imagem do Euro2016, jogo a jogo”, onde, passando o grupo, se pode sonhar.

“Por um lado, é mau estar num grupo com França e Alemanha, teoricamente, mas, por outro lado, é capaz de ser bom para a nossa seleção porque, nestes jogos, esta geração já nos habituou a conseguir ultrapassar dificuldades”, antecipou o antigo avançado Nuno Gomes, que entende ser uma “pequena vantagem” iniciar contra a Hungria.

Costinha tem a convicção de que Portugal “fará um bom desempenho”, dado o “excelente treinador e os jogadores de qualidade em todos os setores do campo”, mesmo que o estilo de jogo não seja o mais apreciado pelos adeptos de futebol.

“Toda a gente gostava da forma como Portugal jogava, mas não ganhava torneios. Neste momento, ganha torneios, se calhar a não jogar tão bem como em anos anteriores, mas a verdade é que a seleção portuguesa foi uma equipa acutilante, soube levar o jogo para o seu lado e conseguiu vencer”, frisou o ex-médio defensivo.

Jorge Andrade alertou para a “dificuldade acrescida” de a Hungria jogar em casa, num jogo em que o triunfo “é importante”, para jogar “de forma mais tranquila com Alemanha e França”, em “grandes desafios” que obrigam a que os atletas se superem.

“Estar num Europeu é sempre especial. Portugal é o vencedor e a grande maioria dos jogadores já sabe o que é vencer, daí que a Liga das Nações tenha uma importância maior. Não foi só um troféu, foi um troféu contra as melhores seleções”, lembrou.

Como fatores decisivos durante a prova, Nuno Gomes escolheu o fator físico, pois “talento e qualidade não faltam”, enquanto Costinha optou pela consistência de jogo e Jorge Andrade pela experiência dos jogadores em vencerem grandes competições.

Com a crença de que Cristiano Ronaldo “vai deixar a sua marca neste Europeu”, pois nos momentos importantes “gosta de aparecer em grande forma”, Nuno Gomes considerou que Fernando Santos irá ter “dores de cabeça” para eleger os titulares, destacando o equilíbrio que o selecionador conseguiu colocar entre os 26 convocados.

“Qualquer um dos 26 convocados pode jogar a titular. Um dos segredos desta seleção é ter um plantel muito equilibrado em todas as posições. Não há titulares indiscutíveis. Numa competição como esta, não contam só 11, contam todos. Há outros jogadores disponíveis tão bons ou melhores dos que estão dentro de campo”, sublinhou.

Um “futuro brilhante” é o que Jorge Andrade perspetiva para a seleção portuguesa, com jovens “com muita ambição” que tornam Portugal “muito forte”, numa posição partilhada por Costinha, que destacou a mescla existente no grupo entre jogadores experientes "que dão um suporte muito grande" e jovens "de grande capacidade".

Portugal, que é o detentor do troféu, integra o grupo F do Euro2020, juntamente com Hungria, Alemanha e França, tendo estreia marcada na competição para 15 de junho, diante dos húngaros, em Budapeste, antes de defrontar os germânicos, em 19 de junho, em Munique, e os franceses, em 23 de junho, novamente na capital magiar.

O Euro2020, que foi adiado para este ano devido à pandemia de covid-19, realiza-se em 11 cidades de 11 países diferentes, entre 11 de junho e 11 de julho.

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