O governador da Baviera, na Alemanha, e a Federação de Futebol da Irlanda manifestaram hoje dúvidas quanto à possibilidade de estádios cheios no Euro2020, adiado para este verão devido à pandemia de covid-19.

Marcus Söder, governante da região bávara, disse não conseguir "imaginar o que será ter muito público" no estádio do Bayern de Munique, que acolhe os jogos da fase de grupos da Alemanha - um deles com Portugal - e um dos quartos de final.

Se a UEFA exigir que as partidas se joguem com um número elevado de público, "encontrará forte resistência do governo alemão", num aviso que segue a linha de cautela máxima perante a covid-19 elencada por aquele país.

A restauração, espaços de lazer e cultura estão encerrados desde novembro de 2020, há meio ano, com dezembro a encerrar também o comércio não essencial, sem uma rota definida para o desconfinamento.

Na terça-feira, a Federação Alemã de Futebol tinha apelado às autoridades de Munique para que apresentassem um plano que permita receber público dentro do prazo estabelecido pela UEFA.

Na Irlanda, é a federação que explica que, seguindo recomendações governamentais, informou a UEFA que "não está em condições de assegurar, nesta fase, a presença de um número mínimo de espetadores" em Dublin, no Estádio Aviva, ‘casa' de três jogos do grupo E e outro dos ‘oitavos'.

A UEFA tem como objetivo acolher os jogos do Euro2020, que coroará o sucessor de Portugal, vencedor do Euro2016, com o máximo número de espetadores possível, com a opção de estádios vazios completamente excluída.

"Cada cidade deverá garantir que terão adeptos", explicou o presidente do organismo, Aleksander Ceferin, que terá em 19 de abril uma reunião definitiva sobre possíveis alterações.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.874.984 mortos no mundo, resultantes de mais de 132,3 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 16.890 pessoas dos 825.031 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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