A equipa do Beira-Mar, que se sagrou campeã da segunda divisão e que ascendeu esta época desportiva 2019/20 ao principal escalão do futebol maiense já determinou a manutenção no primeiro escalão como uma das prioridades da época.

Em declarações à Inforpress via telefone, o presidente da equipa do Beira-Mar, José Maria Paixão, que reside em Inglaterra, assegurou que a sua equipa está “determinada e motivada” para fazer uma “boa” prestação durante o campeonato da primeira divisão, e que a semelhança da época anterior vai apostar na união do grupo.

Segundo afiançou aquele dirigente desportivo, a equipa do Beira-Mar já regressou ao lugar onde sempre devia estar, pelo que “veio da segunda divisão “para ficar”, sendo este o lema do clube.

Salientou a que para a presente época o Beira-Mar vai contar com todos os jogadores que fizeram parte do plantel da temporada passada, além de alguns reforços, com vista a atingir o objectivo traçado para esta época.

Para José Maria Paixão, a força da equipa do Beira-Mar advêm do engajamento dos sócios e membros da equipa que pagam as suas quotas, frisou, indicando que os próprios jogadores também contribuem com aquela quantia mensal.

Graças a esta união, defendeu o entrevistado da Inforpress, o clube suportado algumas despesas e ao mesmo não despender recursos de que não dispõe para a “compra de jogadores”, ao contrário do que vem acontecendo com as suas adversárias.

“Numa ilha como o Maio, em que praticamente não existe apoio nem patrocínio, não podemos estar a gastar o que não temos com a contratação de jogadores por avultados montantes, por isso vamos com calma apostando na prata da casa, porque sabemos que os nossos jogadores jogam por amor a camisola”, sublinhou.

José Maria Paixão indicou que o plantel já está praticamente fechado faltando um ou outro sector por concluir, pelo que promete “uma equipa aguerrida” capaz de retribuir aos seus adeptos a alegria de antigamente, lembrando que se trata da equipa que mais adeptos arrasta para o estádio municipal”.

Sobre o balanço do primeiro ano a frente dos destinos do clube, Paixão assegurou que é “extremamente positivo”, justificando com o título da segunda divisão e consequente subida à primeira divisão, a conquista do campeonato em femininos, bem como em sub-17.

“Conseguimos concretizar tudo o que tínhamos planeado, por isso foi uma aposta ganha e agora é continuar”, reforçou.

Apesar de estar fora do país, aquele dirigente disse que isso não lhe causa embaraços, aliás defendeu que “até que é muito interessante estar a trabalhar em prol da equipa”, mesmo estando longe da terra, aludindo à “boa equipa” que o acompanha e outros dirigentes e apoiantes nos Estados Unidos e em Portugal.

“Com as novas tecnologias estamos sempre perto”, precisou.

O presidente do Beira-Mar disse estar, por isso, confiante numa “boa época futebolística”, mostrando-se, embora, descontente com a direção da Associação Regional de Futebol do Maio (ARFM).

“Já está na hora de se fazer mudança naquele órgão que gere o futebol na ilha”, concluiu José Maria Paixão.