A 'guerra' entre a UEFA e a Superliga está longe do seu fim. Florentino Pérez, um dos mentores do projeto, continua a dizer que Superliga europeia de futebol continua de pé e que é algo para avançar no futuro, apesar de oito dos 12 clubes fundadores terem abandonado a ideia.

Aleksander Ceferin já tinha avisado que os promotores deste 'golpe de estado' não iam ficar impunes mas, perante a posição dos restantes membros, pode vir mesmo a tomar medidas mais duras. O presidente da UEFA começou por ameaçar aplicar sanções às equipas da Superliga já nesta edição da Liga dos Campeões, algo que, caso não fosse possível devido aos contratos televisivos, podia acontecer no futuro.

Depois de uma reunião, o Comité Executivo da UEFA optou por não aplicar, já, sanções aos 12 emblemas fundadores da prova de elite, algo que não foi descartado depois de se fazer uma análise jurídica de todo o processo.

"Ainda estamos à espera de uma evolução jurídica sobre tudo o que aconteceu e, mais a frente, daremos mais informações, mas todos terão de enfrentar as consequências das duas ações. Se continuam a dizer que são uma Superliga, então não jogarão a Liga dos Campeões. E se estão dispostos a faze-lo, podem jogar na sua própria competição", disse, à agência France Press.

Um aviso claro ao Real Madrid, Barcelona, Juventus e AC Milan, as quatro equipas que ainda continuam na Superliga europeia.

As sanções futuras não se aplicarão aos clubes que admitiram que a prova seria um erro e abandonaram o projeto, admitiu o líder da UEFA.

"Os outros sabem que eu penso que este projeto está morto, mas provavelmente não querem acreditar nisso", atirou.

Na próxima semana o Comité Executivo da UEFA irá reunir-se com as federações e as ligas nacionais dos países europeus.

O anúncio da Superliga Europeia aconteceu no domingo, mas não sobreviveu mais de 48 horas, com várias vozes críticas, desde governos, à UEFA, FIFA, Federações e adeptos.

Perante as críticas, Manchester City, Liverpool, Arsenal, Manchester United, Tottenham e Chelsea iniciaram a debandada do projeto da Superliga na terça-feira, seguindo-se já na quarta-feira Atlético de Madrid e Inter Milão.

AC Milan e Juventus já reconheceram a necessidade de avaliar o projeto, enquanto os presidentes de FC Barcelona e Real Madrid consideram que esta era uma prova necessária e que ainda haverá possibilidade de avançar.

O 'sonho' liderado pelo presidente do Real Madrid, Florentino Pérez, juntou 12 dos principais clubes de Inglaterra, Espanha e Itália, tendo em vista a criação de uma competição anual com 20 equipas, na véspera de a UEFA revelar o formato competitivo da Liga dos Campeões, a partir de 2024/25.

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