"O agradável é que as pessoas que fugiram das várias áreas de Cabo Delgado estão agora a regressar às suas casas, com uma confiança acrescida de que a SADC os tem ajudado a trazer a paz", salientou Cyril Ramaphosa, em comunicado divulgado pela Presidência da República.

O chefe de Estado sul-africano, que concluiu uma visita oficial à República Democrática do Congo (DRCongo) onde participou esta semana na 42.ª cimeira da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), revelou que o bloco regional "também está satisfeito" com os progressos anunciados no combate à insurgência na região norte do país vizinho.

Nesse sentido, Ramaphosa acrescentou que a SADC reafirmou o seu "compromisso total em apoiar o povo de Moçambique".

O Presidente sul-africano referiu também que se considerava "satisfeito" com os progressos realizados pela SADC na criação de um centro logístico na República do Botsuana "que vai ajudar os países da região a lidarem com situações de emergência", e ainda com "os progressos realizados no já operacional centro antiterrorista situado na República da Tanzânia".

"Poderemos concretizar as várias medidas de assistência quando houver situações em que as nossas Forças Armadas necessitem de intervir, pelo que deve haver um bom depósito logístico ou onde existam outras formas de emergência", salientou Ramaphosa sobre o centro logístico no Botsuana.

Na reunião de chefes de Estado e de Governo da SADC, na capital congolesa, Kinshasa, o Presidente da Namíbia, Hage Geingob, recebeu do seu homólogo sul-africano a presidência do Órgão sobre Cooperação em Política, Defesa e Segurança, que Ramaphosa liderou em ano de confinamento contra a pandemia de covid-19.

Pelo menos nove efetivos destacados na força militar da SADC em Moçambique (SAMIM) morreram em combate na província de Cabo Delgado, segundo o comunicado final da reunião da cimeira regional divulgado hoje por Pretória.

CYH // LFS

Lusa/Fim