O Grande Prémio do Mónaco de Fórmula 1, sétima prova da temporada, começou de forma caótica com a chuva a adiar sucessivamente o início da corrida, e terminou com uma vitória polémica do mexicano Sergio Pérez (Red Bull).

A prova acabou encurtada a 64 voltas, pois, para além da uma hora e cinco minutos de atraso no arranque devido à chuva forte que se abateu sobre o Principado, um acidente sofrido pelo alemão Mick Schumacher (Haas), que partiu o carro literalmente ao meio após embater nas proteções laterais, obrigou a nova paragem de 20 minutos para recompor a segurança do circuito citadino.

Pérez acabou com 1,154 segundos de vantagem sobre o espanhol Carlos Sainz (Ferrari) e 1,141 sobre o seu companheiro de equipa, o neerlandês Max Verstappen (Red Bull), campeão em título.

O derrotado do dia acabou por ser o monegasco Charles Leclerc (Ferrari), que, a correr em casa e saindo da ‘pole position’, viu-se relegado para a quarta posição após um erro da Ferrari na escolha do momento de paragem nas ‘boxes’ para trocar de pneus.

A polémica grassou com as paragens dos dois Red Bull, já que no regresso à pista deu ideia de que ambos pisaram a linha amarela que delimita o local por onde devem entrar em pista os pilotos que saem das ‘boxes’.

A direção de corrida não se pronunciou e, no final, a Ferrari apresentou um duplo protesto, que pode vir a custar a Sergio Pérez a terceira vitória da carreira, primeira da temporada.

Max Verstappen, que esta tarde ganhou três pontos a Leclerc e cimentou a liderança do Mundial de pilotos, também pode vir a perder os ganhos do dia.

Em causa pode estar uma penalização de cinco segundos a cada piloto, o que significaria ficarem atrás dos dois Ferrari.

“Para nós é mais do que evidente”, sustentou o italiano Mattia Binoto, diretor da Ferrari.

O britânico George Russell voltou a ser o melhor dos Mercedes, na quinta posição (que já ocupou por três vezes nas sete provas já disputadas), enquanto Lewis Hamilton (Mercedes) não foi além do oitavo lugar, atrás de Lando Norris (McLaren) e Fernando Alonso (Alpine).

O antigo campeão mundial queixou-se durante a prova que Alonso estava muito lento e o asturiano respondeu já no final. “Não é problema meu”, atirou Alonso.

Com a chuva a aparecer já com os carros alinhados na grelha, temeu-se a repetição do que aconteceu no GP da Bélgica do ano passado, em que os pilotos deram apenas duas voltas atrás do ‘safety car’.

Contudo, desta vez a chuva acabou por dar tréguas, mas a água provocou um problema de energia que afetou os painéis luminosos da reta da meta, pelo que a direção de corrida optou por fazer arranques lançados sempre que foi necessário, ou seja, aquando do início da corrida e no reatamento após o acidente de Schumacher (sem consequências físicas para o piloto apesar do aparato), na volta 29.

Para já, Verstappen chegou aos 125 pontos no campeonato, mais nove do que Leclerc, que tem 116. Sergio Perez é agora terceiro, com 110.

A próxima ronda disputa-se a 12 de junho, no Azerbaijão.

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