A Federação Internacional de Ténis (ITF) anunciou hoje que vai restruturar as camadas mais baixas da modalidade, de modo a diminuir o número de jogadores profissionais.

A análise feita ao longo de três anos pela ITF ao circuito profissional e de juniores concluiu que o número de jogadores que conseguem viver do ténis é residual, uma vez que quase metade dos 14.000 tenistas que competem em torneios profissionais não ganham qualquer ‘prize money.

A entidade que tutela a modalidade quer reduzir o número de jogadores para 1.500 (750 na vertente masculina e 750 na feminina), com as reformas, que já foram aprovadas pela direção da ITF, a serem introduzidas através de um ‘circuito de transição’ na temporada de 2019.

Segundo o comunicado da federação internacional, os atuais torneios ITF de 15.000 dólares vão deixar de fazer parte do circuito profissional e passam a integrar um ‘circuito de transição’, distribuindo apenas pontos para um ‘ranking’ ITF. Só quem tiver pontos nessa hierarquia vai poder jogar o circuito profissional.

A ITF esclarece ainda que o ‘Transition Tour’ será realizado num molde de circuitos regionais, com o objetivo de diminuir os custos para tenistas e organizadores.

Para a entidade, esta nova estrutura vai “introduzir um caminho profissional mais claro e eficiente e garantir que os prémios monetários nos Futures sejam mais bem direcionados para que mais jogadores possam viver do ténis profissional”.

A ITF chegou a estas conclusões após analisar dados de jogadores entre 2001 e 2013 e de realizar entrevistas a mais de 50.000 pessoas do meio, num estudo elaborado durante três anos.

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