A Federação Portuguesa de Ténis de Mesa considera “coerente” o adiamento dos Jogos Tóquio2020 para o mesmo período do próximo ano, o que garante a atletas e treinadores “igualdade de circunstâncias”, disse à Lusa o presidente do organismo.

Para Pedro Moura, é altura de “avançar e ultrapassar a crise atual”, para preparar “um grande evento desportivo, em que, à partida, todos estarão em igualdade de circunstâncias quando forem competir”.

“Foi mantida a mesma data, com um ano de diferença, e há consistência na tomada de decisão, sendo coerente com o que estava previsto até agora”, realçou.

Os Jogos Olímpicos Tóquio2020 vão realizar-se entre 23 de julho e 08 de agosto de 2021, praticamente um ano depois das datas previstas, anunciou hoje o presidente da comissão organizadora japonesa, Yoshiro Mori.

Os Jogos Olímpicos estavam marcados para decorrerem entre 24 de julho e 09 de agosto de 2020, mas foram adiados em um ano, devido à pandemia de covid-19.

Segundo o responsável pelo ténis de mesa português, a partir de agora “toda a gente sabe as regras do jogo” o que dá “tempo para os atletas e treinadores se prepararem”.

“Nesse aspeto, a decisão foi tomada e quanto mais depressa fosse decidido melhor seria”, referiu.

A preocupação da Federação Portuguesa de Ténis de Mesa é agora conquistar uma vaga em singulares femininos, através da atleta Shao Jieni.

“É isso que iremos fazer nos próximos meses, perceber como o processo de qualificação vai decorrer depois de ter sido cancelada a prova em Moscovo, que era na próxima semana”, explicou.

Pedro Moura espera que assegurar a vaga para manter “o mesmo número de participantes de há quatro anos”.

Sobre as novas datas para Tóquio2020, o responsável pelo ténis de mesa em Portugal sublinhou ainda que a altura do ano e as elevadas temperatura que se registam em Tóquio no verão não influenciam a sua modalidade.

“Havia versões a defender a prova na primavera no Japão, mas como o ténis de mesa se joga em pavilhão, com ambiente climatizado, não terá grande influência”, atirou.

Pedro Moura acrescentou ainda que os portugueses já conhecem as instalações, após já se terem realizado no Japão os campeonatos do mundo.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 727 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram perto de 35 mil. Dos casos de infeção, pelo menos 142.300 são considerados curados.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

Em Portugal, que está em estado de emergência desde as 00:00 de 19 de março e até às 23:59 de 02 de abril, registaram-se 140 mortes e 6.408 casos de infeções confirmadas, segundo o balanço feito hoje pela Direção-Geral da Saúde.

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