Portugal fechou hoje com três medalhas, 10 recordes nacionais e presença em 21 finais os Mundiais de natação adaptada, a primeira grande prova do ciclo paralímpico Paris2024, que decorreram no Funchal.

Com uma equipa de 10 nadadores, entre os quais quatro estreantes em grandes competições, Marco Meneses, Diogo Cancela e Susana Veiga, que no verão passado fizeram a sua estreia em Jogos Paralímpicos, foram os medalhados da comitiva.

Quase ao ‘cair do pano’ da competição, que juntou 600 atletas de 70 países, Susana Veiga conquistou a medalha de prata nos 50 metros livres S9, prova que não integra o programa dos Jogos Paralímpicos, repetindo o resultado conseguido nos Mundiais de 2019.

Susana Veiga, que também é campeã e recordista europeia da distância, tinha sido a única medalhada nos Mundiais disputados há três anos em Londres, e hoje terminou apenas atrás da brasileira Mariana Ribeiro (28,18), que conquistou o ouro

Nos 100 metros costas S11 (deficiência visual), Marco Meneses nadou para o bronze e para o recorde nacional, que fez cair duas vezes, partilhando o pódio com o ucraniano Mykhailo Serbin, medalha de ouro, e com Rogier Dorsman, dos Países Baixos, que conquistou a prata.

Diogo Cancela foi medalha de bronze nos 200 metros estilos SM8, terminando atrás do norte-americano Robert Griswold, que se sagrou campeão mundial, e do grego Dimosthenis Michalentzakis, medalha de prata.

Na Madeira, que foi palco de duas edições de Europeus de natação adaptada, em 2016 e 2021, Portugal apresentou quatro nadadores estreantes: Jaime Catarino, João Campos, Ana Castro e Tomás Cordeiro.

Aos estreantes juntaram-se os paralímpicos Daniel Videira, Diogo Cancela, Ivo Rocha, Marco Meneses e Susana Veiga, e ainda Renata Pinto, medalhada nos Europeus de 2021.

A norte-americana Leanne Smith, com sete medalhas de ouro sai do Funchal como a atleta mais medalhadas, numa lista em que o italiano Stefano Raimondi surge na segunda posição com oito medalhas conquistadas (seis de ouro, uma de prata e uma de bronze).

Tal como nos Mundiais de 2019, disputados em Londres, a Itália voltou a liderar o quadro de medalhas, com um total de 64 pódios (com 27 ouros, 24 pratas e 13 bronzes), seguida dos Estados Unidos, que conseguiram 40 (24 ouros, nove pratas e sete bronzes) e do Brasil, que somou 53 subidas ao pódio (19 ouros, 10 pratas e 24 bronzes).

A primeira grande competição da modalidade do ciclo paralímpico Paris2024 não contou com a participação da Rússia e da Bielorrússia, excluídas devido à invasão militar à Ucrânia, nem da China, que optou por não participar devido à pandemia de covid-19.

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