Cinco comandos territoriais e 2.279 elementos da Guarda Nacional Republicana (GNR) vão procurar garantir um Rali de Portugal "seguro" e projetar "a melhor imagem internacional" do país e do evento.

"Vamos usar todas as valências da GNR para manter a ordem pública, fazer a contenção dos espetadores nas provas e regularizar o tráfego rodoviário entre as provas classificativas, em estreita colaboração com a organização da prova", a cargo do Automóvel Clube de Portugal (ACP), garantiu hoje o coronel Ruas Moreira, comandante do comando territorial do Porto da GNR.

O Porto terá a coordenação da segurança da prova, que decorre de sexta-feira a domingo, numa megaoperação que inclui ainda os comandos territoriais de Braga, Vila Real, Aveiro e Coimbra.

Ao todo vão ser patrulhados 307 quilómetros de troços cronometrados, mais 1.200 quilómetros de trajetos de ligação, numa operação que obriga a "racionalização e eficiência de meios, que ultrapassam as capacidades das unidades envolvidas".

O major Abel Adriano, diretor de operações do comando operacional da GNR, divisão de trânsito, recordou o facto de a Federação Internacional do Automóvel (FIA) ter "regras muito apertadas", pelo que "tudo será feito para que nada aconteça que coloque em causa o Rali de Portugal".

"Teremos apertadas regras de segurança para garantir as melhores condições do espetáculo, seja para os concorrentes darem o seu melhor, para os media fazerem o seu trabalho e projetarem internacionalmente o rali e os espetadores poderem desfrutar das melhores condições do espetáculo, minimizando o risco de incidentes que possam colocar em causa a integridade física seja de quem for", vincou.

Para as 36 zonas de espetáculo, 25 delas especialmente preparadas para o público, vai haver uma exigência reforçada no cumprimento das regras rodoviárias, mas também ambientais, no que toca a cuidados com a prevenção de incêndios e vestígios de lixo, entre outros.

A preocupação dos espetadores em procurar informação antecipada quanto às regras de segurança e locais para assistir às provas é "mais do que recomendada", tal como o cuidado com a hidratação e calçado e vestuário adequado aos lugares e condições climatéricas.

Horácio Rodrigues, diretor da prova, informou que o Rali de Portugal vai contar com cinco transmissões em direto entre RTP1 e RTP2, nomeadamente Lousada, Vieira do Minho 1 e 2, e Fafe 1 e 2, "onde está a 'power stage'".

Congratulou-se ainda com o regresso da competição ao centro do país, com os troços de Arganil, Lousã e Góis, lamentando igualmente a anulação das especiais de Vila Nova de Gaia, "com um total de apenas cinco/seis quilómetros nas duas passagens", que a organização já não foi a tempo de substituir.

A 53.ª edição do Rali de Portugal é a sétima das 14 provas do campeonato, que é liderado pelo francês Sébastien Ogier, (Citroën C3), com 122 pontos, seguido do estónio Ott Tänak (Toyota Yaris), com 112, e do belga Thierry Neuville (Hyundai i20), com 110.

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