O piloto português Miguel Oliveira (KTM) terminou o segundo dia de testes privados para o Campeonato do Mundo de MotoGP, em motociclismo, como o mais rápido no circuito de Misano, em Itália.

O piloto de Almada gastou 1.32,913 minutos na sua melhor volta, segundo a cronometragem oficiosa do circuito, tendo sido o único piloto em pista a conseguir rodar no segundo 32, num traçado com asfalto renovado.

O italiano Michele Pirro, numa Ducati, foi o segundo mais rápido, mas a duas décimas de segundo do português, que em 2019 fez a sua melhor volta de qualificação em 1.34,162.

"Continuámos o progresso tanto nos tempos por volta, como no trabalho que começámos ontem [terça-feira]. A nível de afinações, experimentámos soluções diferentes que nos permitissem ganhar velocidade. Fechamos estes dois dias com sensações muito positivas", começou por dizer Miguel Oliveira.

Depois de três meses de paragem, o luso admite que estes dois dias de testes permitiram aumentar os índices de confiança antes do arranque do Campeonato, em 19 de julho, em Jerez de la Frontera, em Espanha.

"É um grande privilégio andar em Misano antes de começar o campeonato, o que nos permite entrar na primeira corrida com outra confiança. Da minha parte, voltei à minha rapidez normal com grande velocidade. A equipa ficou contente, eu também", sublinhou.

Esta bateria de testes continua na quinta-feira, mas o piloto português já não irá estar em pista.

Recorde-se que estes são testes privados em que não participam as equipas da Yamaha e da Honda e em que a Ducati fez alinhar os seus pilotos de Superbikes, Scott Redding e Chaz Davies, e o piloto de testes Michele Pirro. A Suzuki alinhou com o piloto de testes Sylvain Guintoli e a Aprilia com os dois titulares, Aleix Espargaró e Bradley Smith, mais o piloto de testes Lorenzo Salvadori.

Miguel Oliveira foi um dos quatro titulares da KTM a marcar presença, juntamente com Iker Lecuona, também da Tech3, e Pol Espargaró e Brad Binder, da equipa oficial.

O piloto português vai cumprir em 2020 a segunda temporada em MotoGP, a classe ‘rainha' do Mundial de velocidade de motociclismo, depois de ter sido 17.º classificado em 2019, com um total de 33 pontos.