A Toyota conseguiu hoje a 'dobradinha' nas 24 Horas de Le Mans em automobilismo. O argentino José Maria Lopez, o britânico Mike Conway e o japonês Kamui Kobayashi deram a primeira vitória dos 'hypercarros' à marca nipónica, quarta consecutiva na mais icónica das provas de resistência na Europa.

A equipa japonesa sofreu um problema mecânico durante praticamente toda a corrida, mas que não a impediu de terminar com duas voltas de avanço para os segundos classificados, o suíço Sébastien Buemi, o japonês Kazuki Nakajima e o neozelandês Brendon Hartley, no outro Toyota oficial.

O francês Nicolas Lapierre (Alpine), o brasileiro André Negrão e o francês Matthieu Vaxiviere foram terceiros, já a quatro voltas dos vencedores.

Na classe LMP2, a segunda mais importante da competição, Filipe Albuquerque (Oreca), o suíço Fábio Scherer e o britânico Phil Hanson sofreram um problema com o alternador ainda durante a noite, perdendo muito tempo nas boxes, terminando em 18.º.

"Não é fácil digerir estas coisas. Saímos para a corrida de uma posição complicada e com condições atmosféricas adversas. Fomos gradualmente subindo posições na tabela, chegámos a liderar a prova entre os LMP2 e quando estávamos confortavelmente na terceira posição e ainda com mais de 10 horas de competição pela frente, o alternador dá problemas. Fomos forçados a meter o carro nas boxes para reparar o problema. Logo aí soubemos que a nossa corrida tinha chegado ao fim”, explicou o piloto de Coimbra.

Filipe Albuquerque tem consciência que “as corridas são assim mesmo”.

“Uma vezes ganhamos e outras vezes perdemos. Foi uma pena, porque o nosso carro estava a andar muito bem, mas são situações que não conseguimos controlar. Agora é olhar para a frente e pensar na próxima", concluiu o piloto da United Autosports, 40.º da geral.

António Félix da Costa (Oreca), que faz equipa com o britânico Anthony Davidson e o mexicano Roberto González, foi oitavo classificado em LMP2, a cinco voltas do vencedor da categoria, sendo 13.º da geral.

O carro do português fez uma incursão pela gravilha no turno de Anthony Davidson, que atrasou irremediavelmente a equipa do português.

Na classe GTE Pró, Álvaro Parente (Porsche) foi obrigado a desistir por problemas mecânicos.

“Como já esperava, estávamos sem andamento para poder acompanhar os nossos adversários. Demos o máximo enquanto estivemos em prova, fiz bons ‘stints’, mas era impossível ir mais além. Face ao cenário em que estávamos, terminar teria sido um bom prémio para todos na equipa, mas acabámos por ter de abandonar”, explicou Álvaro Parente.

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