Em declarações aos jornalistas, no final da apresentação pública da prova, na ecovia dos Açudes, na margem direita do rio Lima, o presidente da Federação Portuguesa de Canoagem, Vítor Félix, explicou que o campeonato começa, no dia 26 de setembro, com as provas de masters.

A partir do dia 28, decorrerão as provas nas categorias de juniores, sub-23 e seniores, sendo que, pela primeira vez, o Campeonato do Mundo de maratona vai incluir a especialidade de paracanoagem.

“Com a experiência acumulada do Campeonato Europeu de Canoagem, em 2017, que decorreu em Ponte de Lima, estão criadas as condições, com o apoio do Clube Náutico e da Câmara de Ponte de Lima, para fazermos um grande evento desportivo”, sublinhou Vítor Félix.

Para o presidente da Federação Portuguesa de Canoagem, a “imagem de marca que Portugal conquistou de organizar bem este tipo eventos é um chamariz para muitos atletas, sobretudo na categoria dos masters, hoje em dia um fenómeno desportivo em todas as modalidades”.

Rudd Heijselaar, responsável da vertente maratona da Federação Internacional de Canoagem, sublinhou que um Campeonato do Mundo exige uma boa organização e apontou o Nacional de maratona, que hoje começou em Ponte de Lima, como um excelente ‘test event’.

“Estou ansioso por voltar, em finais setembro, e espero ver José Ramalho e Fernando Pimenta a competir”, referiu Rudd Heijselaar

O Campeonato Nacional de maratona, que começou às 17:30, conta com a participação de clubes do continente e ilhas e vai “testar” um novo percurso no rio Lima.

O canoísta José Ramalho participa nesta prova com a intenção de “revalidar os títulos de campeão nacional”.

O atleta explicou que antes do Campeonato do Mundo de maratona ainda vai participar nos Jogos Mundiais, nos Estados Unidos, e no Campeonato da Europa.

“São várias competições bastante importantes onde vou tentar renovar o título de campeão da Europa. Seria extraordinário. E, depois, terminar em Ponte de Lima, no Campeonato do Mundo, onde, em 2017, ganhei o Europeu. Guardo boas memórias dessa prova e espero o mesmo para o Mundial”, afirmou José Ramalho.

Já Fernando Pimenta admitiu que a maratona não é a sua especialidade, mas garantiu que vai lutar pelo apuramento para o Mundial que vai decorrer no concelho de onde é natural.

“Vou tentar carimbar o passaporte para poder representar Portugal. Apesar de não ser a minha especialidade, todos sabem que gosto de dar o meu melhor, que gosto de ganhar, ainda por cima a competir em casa”, disse o canoísta.

O presidente da Câmara de Ponte de Lima, Vasco Ferraz, sublinhou que o concelho “é já reconhecido por uma imagem de forte identidade e atratividade, que tem promovido o aumento do número de desportistas, turistas e visitantes à região”.

“A proximidade da Galiza e tendo presente a importância que estas modalidades assumem nesse território, havendo um mercado potencial e claramente identificado, é sem dúvida uma das grandes vantagens a explorar, bem como as áreas metropolitanas de Braga e Porto”, destacou.

O autarca sublinhou que o protagonismo do concelho na modalidade deve-se ao trabalho dos atletas do Clube Náutico, fundado há 31 anos, que, até à data, conquistaram mais de 60 medalhas em campeonatos da Europa e do Mundo.

“Além disso, entre 2007 até 2020, conquistaram 14 vezes o título de campeão nacional absoluto, e 1.102 medalhas nacionais”, disse, apontado o “impressionante palmarés” de Fernando Pimenta, medalha de bronze em K1 1.000 metros nos Jogos Olímpicos Tóquio2020, “que merece por si só o reconhecimento de todos por ter marcado para sempre a história da canoagem em Portugal”.

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