A canoísta olímpica Teresa Portela admitiu hoje que é “difícil” manter nos mundiais de canoagem a “mesma exigência” de Tóquio2020’, contudo confia em “bons resultados” em Copenhaga, tanto em K1 200 como em K1 500 metros.

“Depois dos Jogos Olímpicos, é difícil estar no mundial com a mesma exigência, mas é um mundial e quero estar bem, como estive em toquio2020”, disse a atleta, em declarações à Agência Lusa.

Em Tóquio2020, Teresa Portela foi 10.ª em K1 200, distância na qual se qualificou, e sétima em K1 500, sendo que em Copenhaga vai competir em ambas as distâncias, entre quinta-feira e domingo.

A canoísta de Gemeses, Esposende, admitiu ter equacionado prescindir dos mundiais, que nunca se realizam em ano olímpico, contudo dispor de uma semana mais tranquila após regressar do Japão ajudou-a a recuperar forças e ânimo.

“Nem tinha a certeza se vinha ao mundial. Após os Jogos, como me senti bem, tive a vontade de vir e fazer uma boa competição. A semana mais calma deu-me força para continuar a trabalhar mais umas semanas e agora nem sinto esse desgaste. Até parece o início de outra época…”, confessou a canoísta de 33 anos.

Depois de competir em Copenhaga, virão as férias e a certeza de que, na próxima época, vai continuar a preparar-se com o mesmo afinco, independentemente do início da preparação para Paris2024 lhe reservar um K1 ou um misto com uma tripulação de equipas.

“Se calhar vou mudar. Estarei tranquila com o que vier. Penso treinar, se calhar não num formato de estágios, mas mais em casa. Se continuar a ser competitiva, melhor, senão sinto que (integrar uma tripulação de equipa) não será frustração. Faz parte do meu caminho seguir outras coisas. É deixar as coisas fluir”, completou.

Teresa Portela inicia a sua competição na quinta-feira às 12:05 (11:05 em Lisboa) em K1 200, sendo que a húngara Dora Lucz, sexta em Tóquio2020, é a sua principal rival à única vaga direta para a final.