O selecionador português Renato Garrido considerou hoje a Itália, adversária nos quartos de final do Mundial2019, "um adversário forte", que pratica um "hóquei enganador, que parece lento, mas não é".

"Espero que seja um grande jogo e que possamos sair vencedores, que é esse o nosso objetivo, pois só a vitoria nos interessa a partir de agora. Com todas as adversidades que encontremos, vamos tentar superá-las e conseguir vencer", disse Renato Garrido à agência Lusa.

O treinador português alertou para as transições rápidas e para os lances de bola parada da formação italiana, liderada pelo ‘histórico’ Massimo Mariotti, considerando que o conjunto luso terá que ter atenção redobrada para o jogo de quinta-feira, pelas 21:00 (hora de Lisboa, mais uma em Espanha).

"São duas das seleções com capacidade para poder estar na final. A fase de grupos ditou este encontro, mas agora os jogos possam a moldes completamente diferentes, a eliminar. Quem perder fica fora e o nosso objetivo é ganhar", considerou Renato Garrido.

O selecionador adiantou que Portugal vai defrontar um "adversário forte, com experiência e com jogadores de porte atlético" e que o hóquei italiano "privilegia essencialmente os aspetos defensivos e jogar um bocado no erro do adversário".

Portugal e Itália defrontam-se prematuramente nos quartos de final do Mundial2019, no Palau Blaugrana, um pavilhão que Renato Garrido considera ir melhorar a qualidade de jogo, comparativamente com os jogos disputados em Vilanova, dada a valia técnica dos intervenientes.

"Nesta pista de Palau Blaugrana tudo será diferente, porque a sua qualidade é totalmente diferente [da de Vilanova, onde decorreu a fase de grupos], bem como ao nível do ambiente, já que se fará sentir menos calor no recinto", disse.

O selecionador, que falava no final do treino de adaptação à pista, considerou que os jogos disputados no pavilhão do FC Barcelona vão fazer sobressair "as mais-valias e as qualidades individuais dos jogadores e, com isso, o hóquei vai sair favorecido".

Em relação à Itália de Massimo Mariotti, relegada para a terceira posição do grupo A pela França (segunda colocada), Renato Garrido considerou que já não é uma seleção tão fechada, como há uns anos, mas ainda privilegia os aspetos defensivos.

"Até pela qualidade individual dos jogadores. De estatura elevada. É um hóquei muito físico e enganador, que parece lento, mas não o é. Aproveitam também bastante as transições e jogam muito para as bolas paradas. Vamos ter muita atenção a tudo isso", alertou Renato Garrido.

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