O golfista português Ricardo Santos alcançou hoje a melhor classificação da temporada no European Tour, ao encerrar na 28.ª posição o Open da Áustria, que terminou no Diamond Country Club, onde o norte-americano John Catlin se sagrou campeão.

O profissional algarvio completou a última volta ao traçado, nos arredores de Viena, com uma pancada abaixo do Par 72 e registou um agregado de 286 ‘shots’ (75+69+71+71), garantindo uma vaga entre os cinco jogadores que partilharam o 28.º lugar, todos com duas pancadas abaixo do Par.

Ricardo Santos nem começou bem a sua exibição, ao arrancar com um ‘bogey’ no primeiro buraco, mas, ainda assim, conseguiu recuperar e, apesar de ter sofrido mais alguns percalços, assegurou o seu melhor resultado da época, após o 33.º lugar no Quénia Open.

“Nem correu mal, atendendo aos contratempos vividos hoje. Consegui levantar-me e responder da melhor forma. Comecei com um ‘bogey’, recuperei e sofri um ‘double bogey’ no buraco 7, depois reagi e fiz mais dois ‘bogeys’ nos buracos 10 e 11”, descreveu o algarvio, em declarações à agência Lusa.

Apesar de ter assinado seis ‘birdies’ (nos buracos 3, 4, 6, 8, 13 e 16), Ricardo Santos admitiu ter falhado essencialmente no jogo comprido e ter cometido alguns erros num dia em que o norte-americano John Catlin conquistou o título, após igualar as 274 pancadas (-14) do alemão Maximilian Kieffer e derrotar o adversário no quinto buraco do ‘play-off’.

“No buraco 1, no segundo ‘shot’ ao ‘green’, fui à água. No 7 fui à água com o ‘drive’ e no 10 falhei ligeiramente o ‘tee shot’ para o ‘bunker’ da esquerda, o que não foi grave, mas como depois não bati bem a bola para o ‘green’ não consegui fazer ‘chip’ e ‘putt’. No buraco 11 escolhi mal o taco para atacar o ‘green’ e fiquei curto. Com um ‘chip’ difícil, também não consegui salvar o Par”, explicou.

Graças ao desempenho no quarto torneio do European Tour disputado esta época, o golfista natural de Faro deverá ascender 10 posições na Race to Dubai e ocupar o 132.º lugar, antes de jogar o Gran Canária Open.

“Saio do Open da Áustria satisfeito com o ‘top 30’, especialmente tendo em conta este clima frio que não me agrada particularmente. Óbvio que podia ter feito melhor, mas é um resultado positivo”, defendeu Ricardo Santos, que segue para Espanha com o compatriota Pedro Figueiredo, para disputar o torneio dotado de 1,5 milhões de euros em prémios.

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