O treinador Joel Rocha considerou hoje que Benfica e Sporting, que na sexta-feira disputam a Supertaça de futsal em Torres Novas, protagonizam o dérbi mais entusiasmante do mundo nesta modalidade.

“Que não haja dúvidas: ao nível de hoje, é o melhor jogo de futsal do mundo. Vejam a qualidade das equipas, das individualidades, os internacionais, as conquistas nacionais e internacionais. O melhor jogo do mundo. Um privilégio e honra disputá-lo. Acima de tudo, ambição muito grande para conquistar este troféu”, resumiu o responsável ‘encarnado’.

O técnico campeão, que falava na antevisão do primeiro duelo da época, às 20:45, assume que os “detalhes” podem decidir o troféu, que os seus pupilos “preparam há 30 dias” e estão em modo de “ambição” há bem mais tempo.

“Vamos fazer para que esse querer, a preparação e a ambição se traduzem em qualidade, foco, concentração, superação… E depois, nos momentos em que tivermos oportunidade, sermos eficazes e tudo fazer para manter a baliza o maior número minutos possível a zeros. Será mais um jogo equilibrado, muito competitivo”, assegura.

Joel Rocha escusou-se a esmiuçar os detalhes que considera poderem vir a fazer a diferença, referindo, ainda assim, “a inspiração do momento ou um pormenor que muitas vezes nem foi treinado ou trabalhado, mas acontece num momento de boa decisão”.

“Para isso, é preciso estarmos em consciência todo o jogo. Foco e concentração são decisivos. Detalhe é muitas vezes o fator de concentração e competitividade, nunca tirar os olhos da bola. Do primeiro ao último apito, deixarmos tudo o que temos e não temos em cada lance do jogo. Bola parada, ataque, defensivo…”, explicou.

O técnico destacou o “grande conhecimento mútuo” entre Benfica e Sporting e o facto de os planteis “terem sofrido poucas alterações”

Bruno Coelho também enfatizou a grandeza deste embate que, assegura, em termos “emocionais e de competitividade” não há igual no planeta.

Desvalorizou os fatores externos ao jogo, defendendo que “quem errar menos, estiver mais focado e concentrado, vai estar por cima e tirar dividendos”.

“A cooperação, entreajuda e a garra deste grupo, demonstradas ao longo das duas últimas épocas (são fundamentais). Não viramos a cara à luta. Identidade, garra, união e força desta equipa. Temos estratégia, claro, as nossas individualidades que podem sobressair, mas sem dúvida alguma que será a superação (a decidir)”, concluiu.