Marc Madiot, diretor da Groupama-FDJ, uma das equipas do WorldTour, criticou a entrada de Jorge Mendes no mundo do ciclismo.

O agente português passou a representar João Almeida e Rúben Guerreiro, que estiveram em destaque no Giro, através de uma parceria da sua empresa, Polaris Sport, com a Corso Sports.

Em entrevista à RMC Sport, Madiot defendeu que seria "catastrófico" para a modalidade ter um sistema de transferências idêntico ao do futebol.

"Não quero o sistema do futebol, no qual os agentes têm um portefólio de jogadores, tentando mudá-los de equipa muitas vezes para ir ao banco o mais possível. Não o quero no ciclismo. Ele que fique em Portugal com os futebolistas. Onde está o futebol com a COVID-19? No abismo", atirou o diretor da Groupama-FDJ.

“O Jorge Mendes não vai ganhar no ciclismo o que ganha no futebol. Pode ser que consiga fazer dinheiro com outras ideias, mas que essas ideias não sejam boas. Acredito que, a determinado momento, vai querer aproveitar-se do ciclismo e isso seria perigoso. Se Mendes é agente do João Almeida, então o Almeida nunca virá para a minha equipa”, assegurou.

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