“Seria insólito. Não consigo imaginar, o público é parte da Volta a França. Imaginem o Mundial de futebol num estádio vazio”, afirmou o líder da equipa Deceuninck-Quick Step, que em 2019 andou vários dias de amarelo no Tour, em declarações à rádio RMC Sport.

Julian Alaphilippe admitiu, no entanto, que se tal se vier a verificar, irá participar na prova: “Se tivermos de fazê-lo, fá-lo-emos, mas prefiro imaginar que o vírus será vencido e que poderemos fazer a prova com público”.

Na quarta-feira, a ministra do Desporto francesa, Roxane Maracineanu, sugeriu que o Tour, que deverá realizar-se entre 27 de junho e 19 de julho, decorra à porta fechada, isto é, sem espetadores nas ruas.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 640 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 30.000. Dos casos de infeção, pelo menos 130.600 são considerados curados.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

Vários países adotaram medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras.

Em Portugal, segundo o balanço feito sábado pela Direção-Geral da Saúde, registaram-se 100 mortes e 5.170 casos de infeções confirmadas. Dos infetados, 418 estão internados, 89 dos quais em unidades de cuidados intensivos, e há 43 doentes que já recuperaram.

Portugal, onde os primeiros casos confirmados foram registados no dia 02 de março, encontra-se em estado de emergência desde as 00:00 de 19 de março e até às 23:59 de 02 de abril.

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