João Almeida termina o ano como melhor português no ranking mundial de ciclismo. O jovem de 22 anos irá terminar 2020 no 13.º posto no ranking mundial de ciclismo, divulgado esta terça-feira pela UCI (União de Ciclismo Internacional).

O ciclista da Deceuninck- Quick Step termina o ano com 1370,33 pontos, num ano fantástico. O corredor de 22 anos concluiu a sua primeira época como profissional entre os grandes do ciclismo mundial, depois de ter sido segundo no Giro dell'Emilia, terceiro na Volta a Burgos e na Coppi e Bartali e ainda nono na Volta ao Algarve.

Rui Costa (UAE Emirates) é o outro representante nacional no ‘top 100’, na 71.ª posição, enquanto Ruben Guerreiro (Education First), ‘rei da montanha’ do Giro e vencedor de uma etapa na ‘corsa rosa’, é 133.º.

Entre os ciclistas a correr em equipas nacionais, o vencedor da edição especial da Volta a Portugal, Amaro Antunes (W52-FC Porto), é o mais bem classificado, no 197.º posto.

O ranking é liderado por Primoz Roglic (Jumbo-Visma), vencedor da Volta a Espanha e segundo na Volta a França.  O vencedor da Vuelta e da Liège-Bastogne-Liège e segundo classificado do Tour ‘destronou’ o seu compatriota e vencedor da prova francesa, Tadej Pogacar (UAE Emirates), relegando o jovem de 22 anos para a segunda posição do ‘ranking’ final de 2020, no qual o belga Wout van Aert (Jumbo-Visma) é terceiro.

Pelo segundo ano consecutivo, Roglic, de 31 anos, encabeça a lista da UCI, que este ano conta com o português João Almeida, quarto classificado na Volta a Itália, que liderou durante 15 dias, no 13.º lugar.

Em femininos, o ranking é liderado pela holandesa Anna van der Breggen.

Por equipas, a Jumbo-Visma traduziu o seu domínio avassalador na estrada, nomeadamente na Volta a França e na Volta a Espanha, com o primeiro lugar nesse ‘ranking’, ‘roubando’ o estatuto de melhor formação mundial à Deceuninck-QuickStep. A UAE Emirates de Rui Costa e dos irmãos Ivo e Rui Oliveira ficou em terceiro.

No ‘ranking’ de países, Portugal surge na 13.ª posição de uma hierarquia liderada pela França, que é secundada por Eslovénia e Bélgica.

*Notícia atualizada às 11h04