O jovem corredor português, de 24 anos, atacou desde muito cedo, tendo colocado duas voltas de avanço ao restante pelotão e conseguido depois gerir a vantagem para assegurar o título europeu.

A medalha de prata foi para o alemão Moritz Malcharek e a de bronze para o polaco Bartosz Rudyk.

O scratch é uma corrida sem pontos nem sprints intermédios, em que vence o primeiro a cortar a meta na última volta ou aquele que consiga dobrar o pelotão mais vezes.

A corrida tinha 75 voltas (15 quilómetros) e iniciou-se em ritmo vivo, mas sem qualquer ataque. A 60 voltas do fim deu-se uma cisão, ficando o pelotão partido em dois, com o representante de Portugal na parte de trás.

Esta movimentação foi anulada dez voltas mais adiante e nesse momento, quando parte do pelotão acusava algum desgaste, Iúri Leitão mexeu na corrida. O vianense saiu do pelotão a 49 voltas do final, conseguindo dobrar o grupo cinco voltas depois, colocando-se de imediato em vantagem.

Como era o único corredor com mais uma volta, era o virtual vencedor.

As movimentações foram-se sucedendo, mas nenhuma resultou em nova volta de vantagem para qualquer concorrente. Lendo novamente a corrida na perfeição, o português passou novamente ao ataque e sentenciou a corrida quando faltava cerca de um terço das voltas para o final.

Iúri Leitão, que já tinha sido campeão da Europa desta especialidade em 2020, em Plovdiv, na Bulgária, voltou hoje a subir ao lugar mais alto do pódio, depois de nos Europeus de 2021, em Grenchen, Suíça, ter sido o também luso Rui Oliveira a vencer no scratch.

Iúri Leitão também já se tinha sagrado também vice-campeão mundial em 2021, em França, mas na especialidade de eliminação.

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