O ciclista alemão Maximilian Schachmann (BORA-hansgrohe) disse hoje que "se não se puder garantir a saúde dos ciclistas é preciso pensar em cancelar" a Volta a França deste ano, devido à pandemia de COVID-19.

Segundo o alemão de 26 anos, segundo classificado na Volta ao Algarve deste ano, as novas datas, que apontam o Tour para o período entre 29 de agosto e 20 de setembro, deixam-no "feliz", mas será necessário garantir todas as condições sanitárias.

Ainda assim, o vencedor do Paris-Nice, a última prova do WorldTour a ser concluída, manifestou o desejo de "voltar ao trabalho" e lembrou que também o ciclismo "é um desporto comercial, como o futebol ou o ténis", e necessita de receitas para assegurar a sobrevivência.

Na quarta-feira, a União Ciclista Internacional (UCI) anunciou a decisão de adiar a Volta a França, inicialmente agendada entre 27 de junho e 19 de julho, para o período entre 29 de agosto e 20 de setembro, deslocando a Volta a Itália e a Volta a Espanha para depois dos Mundiais de Estrada, que vão ser disputados entre 20 e 27 de setembro na Suíça.

A nível global, a pandemia de COVID-19 já provocou mais de 137 mil mortos e infetou mais de dois milhões de pessoas em 193 países e territórios. Mais de 450 mil doentes foram considerados curados.

Itália (21.645 mortos, em 165.155 casos), Espanha (19.130 mortos, 182.816 casos), França (17.167 mortos, 147.863 casos) e Reino Unido (12.868 mortos, 98.476 casos) são os mais afetados no continente europeu, que somava hoje 90.181 mortos (mais de um milhão de casos).

Face a uma diminuição de novos doentes em cuidados intensivos e de contágios, alguns países começaram a desenvolver planos de redução do confinamento e em alguns casos, como Dinamarca, Áustria ou Espanha, a aliviar algumas das medidas.

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