As corridas de ciclismo Paris Roubaix (12 de abril), La Fléche Wallonne (22 de abril) e Liège-Bastogne-Liège (26 de abril) foram retiradas do calendário de abril devido à pandemia de Covid-19, anunciou hoje a ASO, organizadora das provas.

As três clássicas, todas do escalão WorldTour do ciclismo, foram retiradas do calendário e a ASO garantiu, em comunicado, que vai pedir novas datas à União Ciclista Internacional (UCI).

O Paris-Roubaix é considerado um dos ‘monumentos’ do ciclismo, conhecido pelos setores de ‘pavé’ e pela dureza do percurso, sendo organizado desde 1896 e tendo sido interrompido apenas devido às duas guerras mundiais.

Estas corridas juntam-se a outras do principal escalão de estrada do ciclismo no rol de adiamentos ou cancelamentos, como as clássicas de preparação para a ainda ‘sobrevivente’ Volta a Flandres - De Panne, E3, Gent-Wevelgem, Dwars door Vlanderen - já adiadas, a par da Volta ao País Basco.

O Paris-Nice acabou um dia mais cedo, depois de protestos, ameaças de boicote e desistências de ciclistas, mas conseguiu sair para a estrada, ao contrário da Strade Bianche e de outras provas em Itália, como o Tirreno Adriático ou a Milão-Sanremo - cancelada apenas pela quarta vez na sua longa história (os outros três cancelamentos aconteceram no período das Grandes Guerras), mas também da Volta à Catalunha.

A estas junta-se a suíça Volta à Romandia, que deveria decorrer entre 28 de abril e 03 de maio e foi cancelada, enquanto a Volta a Itália, primeira das três grandes Voltas, já não vai começar em 09 de maio, depois de ter sido adiada, com outras provas ainda em dúvida e vários ciclistas infetados, entre eles o colombiano Fernando Gaviria (UAE Emirates).

Em Portugal, a Volta ao Alentejo, que deveria ter ido para a estrada entre 18 e 22 de março, foi a principal ‘vítima' da pandemia de Covid-19.

O coronavírus responsável pela pandemia da Covid-19 infetou mais de 180 mil pessoas, das quais mais de 7.000 morreram. Das pessoas infetadas em todo o mundo, mais de 75 mil recuperaram da doença.

O surto começou na China, em dezembro, e espalhou-se por mais de 145 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde a declarar uma situação de pandemia.

Depois da China, que regista a maioria dos casos, a Europa tornou-se o epicentro da pandemia, com mais 67 mil infetados e pelo menos 2.684 mortos, o que levou vários países a adotarem medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras.

Em Portugal há 448 pessoas infetadas, segundo o mais recente boletim diário da Direção-Geral da Saúde, mais 117 do que na segunda-feira, dia em que se registou a primeira morte no país.

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