A edição especial da Volta a Portugal contará com apenas 15 equipas, entre as quais a francesa Arkéa-Samsic, devido à pandemia de covid-19, anunciou hoje a Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC).

A prova rainha do calendário nacional será disputada, entre 27 de setembro e 05 de outubro, por 15 equipas e um total de 105 corredores, destacando-se, além da Arkéa-Samsic, outra formação francesa, a Nippo Delko Provence, cujo diretor desportivo é o português José Azevedo.

O grande protagonismo desta edição especial caberá, expectavelmente, a Atum General-Tavira-Maria Nova Hotel, Aviludo-Louletano, Efapel, Feirense, Kelly-InOutBuild-UDO, LA Alumínios-LA Sport, Miranda-Mortágua, Rádio Popular-Boavista e W52-FC Porto, as nove equipas continentais portuguesas que têm na Volta o principal objetivo do ano.

A representação nacional estará ainda a cargo da seleção nacional, que será maioritariamente composta por corredores sub-23, “num elenco que visa dar uma oportunidade e um palco de excelência a ciclistas de equipas de clube portuguesas e a jovens corredores nacionais que representam equipas estrangeiras e que, em 2020, devido à pandemia, viram os respetivos calendários fortemente condicionados”, nota a FPC, em comunicado.

O pelotão vai ainda contar com cinco equipas estrangeiras, todas de categoria ProTeam, o segundo patamar internacional, logo a seguir ao WorldTour, com a Arkéa-Samsic a ser a ‘convidada’ mais sonante.

A formação francesa, que é a mais cotada da sua categoria, tem nas fileiras nomes como o colombiano Nairo Quintana, o francês Warren Barguil, atualmente a correrem a Volta a França, o italiano Diego Rosa ou o ‘sprinter’ gaulês Nacer Bouhanni, embora seja pouco provável que qualquer um deles marque presença em solo português.

Já a Nippo Delko Provence, com José Azevedo no comando, poderá trazer o português José Gonçalves e outro velho conhecido do pelotão nacional, o espanhol Delio Fernández, terceiro na Volta de 2014.

De Espanha chegam a Burgos-BH, de José Neves e Ricardo Vilela, e a Caja Rural, enquanto a Rally Cycling, que está já a estagiar em Portugal, vai representar os Estados Unidos na prova portuguesa.

“A situação pandémica e a necessidade de tomar todas as medidas de mitigação de riscos, levaram a FPC a decidir ter um pelotão com menos 20% de corredores do que os presentes na Volta a Portugal de 2019. Por esse motivo, não foi possível aceder aos pedidos de participação de mais duas formações ProTeam e de quatro continentais”, esclarece ainda a FPC.

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