Os eventuais medalhas de ouro de atletas russos em provas internacionais não vão ser acompanhados pela canção patriótica Katyusha, que substituiria o hino proibido no âmbito das sanções internacionais ao país por doping generalizado.

“O hino nacional russo (ou qualquer outro associado à Rússia) não será tocado ou cantado oficialmente”, sentenciou o Tribunal Arbitral do Desporto (TAS), recusando as pretensões dos russos.

Em dezembro, os russos foram suspensos por dois anos das grandes competições internacionais após sucessivas falcatruas com doping.

Os atletas autorizados a participar nos grandes eventos, e que nunca podem ter sido condenados por doping, poderão competir sob bandeira neutra, mas nem ouvirão o hino da Rússia nem a popular Katyusha, como solicitado pelas autoridades desportivas do país.

“O TAS considera que ‘qualquer hino vinculado à Rússia’ se estende a qualquer canção associada ou tendo ligações com a Rússia, o que inclui a Katyusha", explicou um porta-voz do organismo.

Composta em 1938, durante a URSS, a música Katyusha tornou-se um símbolo regularmente usado nas comemorações da vitória contra a Alemanha nazi, presente no imaginário coletivo russo e celebrado com pompa pelo regime de Vladimir Putin.

A letra, que inspira a população a servir e defender sua pátria no esforço de guerra, evoca a oração de uma jovem, Katyusha, que, na margem de um rio, se dirige ao seu amor que foi defender a sua pátria.

Durante a II Guerra Mundial, um temível camião lança-roquetes soviético também foi apelidado de Katyusha, em homenagem à música.

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