“Sinto-me capaz de continuar a trabalhar, com capacidade física para lutar por um lugar, mas ainda não refleti sobre isso. Estou fisicamente apto para poder ajudar o grupo, mas este não é o momento de tomar esse tipo de decisões”, disse, à Lusa, o melhor remador português de todos os tempos, lembrando que a “estrutura da federação e equipa técnica vão mudar”.

O atleta portuense foi 13.º em double-scull ligeiro, vencendo a final C com Afonso Costa, depois de ter sido oitavo em Pequim2008 e quinto em Londres2012, com Nuno Mendes como parceiro.

“Preciso de um pouco de tempo para descansar, colocar as ideias no sítio. Tenho de pensar na família e ouvi-la, tal como a todos os que me têm apoiado. E, sobretudo, falar para dentro de mim, refletir, ponderar. Seja como for, o remo pode contar sempre comigo, na água ou fora dela. Estou disponível”, vincou.

Pedro Fraga destacou a sua “grande paixão” pela modalidade que, entende, “ganha mais com os atletas dentro do que fora”.

“Não tenho de fazer parte de nada, só quero ajudar. Estar com o grupo. Transmitir um pouco mais do que aprendi à juventude como o Afonso ou os sub-23. Precisam de aprender e tem de ser rápido, pois o comboio da alta competição acelera cada vez mais”, alertou.

O remador tem muito presente a “frustração” pelo 13.º em Tóquio2020 e formulou o desejo de que Paris2024 “fosse antecipada um ano”, situação que “facilitaria” o seu “sim” a continuar a sua história de sucesso na água.

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