Tóquio é a cidade “mais bem preparada” da história para receber uns Jogos Olímpicos, nos quais os atletas poderão esperar uma aldeia olímpica “muito segura”, disse hoje o presidente do Comité Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach.

“É a cidade mais bem preparada de sempre”, resumiu o dirigente alemão, depois de reunião do comité executivo do COI, que sustenta esta “convicção” no resultado da “cooperação próxima” que tem mantido com o comité organizador e autoridades japonesas para os Jogos Olímpicos Tóquio2020.

Por isso, Thomas Bach enquadrou um novo provável “estado de emergência” a decretar pelas autoridades em Tóquio, na verdade uma “proatividade que visa prevenir o disseminar da infeção” num período em que muitos japoneses vão gozar férias.

“Nós entendemos e está perfeitamente de acordo com a abordagem diligente das autoridades japonesas”, sossegou.

Aplaudiu as palavras de otimismo partilhadas pelo primeiro-ministro japonês Yoshihide Suga e o presidente norte-americano Joe Biden, que se reuniram em Washington.

“Cientifica e objetivamente, está a ser feito todo o possível para conter a infeção e realizar uns Jogos seguros e protegidos”, disse Suga, enquanto Biden revelou a sua “determinação” em ver Tóquio organizar o evento “como um símbolo de unidade global”.

Thomas Bach não escondeu o seu “otimismo” em assistir a uns Jogos Olímpicos praticamente livres de casos, numa “confiança baseada no aconselhamento científico” dos perigos com quem o COI e o comité organizador têm trabalhador.

O dirigente falou igualmente das “experiencias bem-sucedidas” de vários eventos desportivos entretanto organizados “ainda sem vacinação” e no facto de no verão haver “significativos avanços” a esse nível.

Bach recordou que o COI não pode obrigar, mas “encorajar” à vacinação das diversas comitivas, recordando que já vários governos se comprometeram a vacinar as suas missões, e frisou que várias equipas já estão mesmo imunizadas.

Assumiu, por outro lado, que “por diferentes motivos, há atletas que não querem ser vacinados”.

Isso leva à criação de um conjunto de regras rígidas na aldeia olímpica, com bolhas sanitárias, testagem regular e sistema de transportes mais dedicado, entre outros, que ajudem à tarefa de manter todos seguros.

“Estamos muito confiantes com esta experiência. Vamos fazer todos os esforços para minimizar os riscos. Certamente será uma aldeia olímpica diferente, mas um lugar muito seguro”, reforçou.

Regras mais específicas e definitivas para todo o tipo de participantes no evento serão divulgadas nos próximos dias, pois entende que uns Jogos bem-sucedidos em termos de cuidados de saúde são igualmente um sinal de “solidariedade com a população japonesa”.

Quanto aos atletas que ainda discutem um lugar nos Jogos em quadros de competição instáveis e incertos de se concretizar, pediu “compreensão e respeito”, recordando que é do “interesse” dos mesmos “protegê-los de infeções e riscos para a sua saúde e carreira”.

O dirigente elogiou o trabalho e entusiasmo da organização japonesa, lembrando que o site de venda dos bilhetes foi acedido 24 milhões de vezes, “recordes” vários na área do marketing e mais de 200.000 voluntários inscritos para 80.000 vagas.

“Mais rápido, mais alto, mais forte" é o lema olímpico que poderá ser alterado na Carta Olímpica em sessão do COI prevista para a véspera dos Jogos, acrescentando-lhe a palavra “juntos”, como uma homenagem ao esforço dos povos em ultrapassar a pandemia.

Devido à pandemia da covid-19, os Jogos Olímpicos Tóquio2020 foram adiados para este ano, disputando-se de 23 de julho a 08 de agosto.

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