Um golo de Malcolm, no prolongamento, permitiu hoje ao Brasil vencer a Espanha por 2-1 e revalidar o título de campeão olímpico de futebol, o segundo da história dos sul-americanos, na final dos Jogos Olímpicos Tóquio2020.

Após a conquista do ouro há cinco anos, no Rio2016, os ‘canarinhos’ voltaram a subir ao posto mais alto do pódio e confirmaram que Yokohama continua a ser uma ‘cidade-amuleto’, já que foi precisamente ali que a seleção principal venceu a final do Mundial2002 e alcançou o ‘penta’, diante da Alemanha.

Perante o olhar atento do português Artur Soares Dias, que desempenhou o papel de quarto árbitro na decisão, a equipa olímpica brasileira dispôs de uma soberana situação para se adiantar, aos 38 minutos, só que Richarlison desperdiçou uma grande penalidade cometida por Unai Simón sobre Matheus Cunha.

Não marcou o melhor ‘artilheiro’ do torneio (cinco golos), acabou por ‘faturar’ o avançado do Hertha de Berlim, que assinou o terceiro tento na prova em cima do intervalo, aos 45+2 minutos.

No entanto, a Espanha, que não chegava a uma final desde Sydney2000, respondeu à passagem da hora de jogo, quando Carlos Soler, lançado ao intervalo pelo selecionador Luis de la Fuente, fugiu pela direita e cruzou a preceito para Mikel Oyarzabal empatar, aos 61 minutos.

Os espanhóis até estiveram próximos de ‘agarrar’ uma medalha de ouro 19 anos depois de Barcelona1992, só que a barra negou-lhes as intenções nos instante finais do tempo regulamentar e o jogo teve de se prolongar por mais meia hora.

Se na primeira parte De la Fuente foi ‘certeiro’ na aposta em Carlos Soler, mais ainda foi o selecionador brasileiro André Jardine, que no arranque do prolongamento colocou em campo o jogador que iria decidir a final: Malcolm.

Aos 108 minutos, Antony respeitou a desmarcação do extremo do Zenit, que venceu o duelo com o central Jesús Vallejo e bateu o guardião Unai Simón, garantindo o segundo título de campeão olímpico consecutivo para o Brasil.

Com esta vitória, a formação ‘canarinha’ passa a somar duas medalhas de ouro no futebol masculino, igualando o registo de Grã-Bretanha, Uruguai, Hungria, União Soviética e Argentina, enquanto a Espanha, campeã em 1992, repete a prata de 2000, que perdeu a final de Sydney2000 para os Camarões.

O último lugar do pódio ficou entregue ao México, que na sexta-feira venceu por 3-1 o anfitrião Japão e arrecadou o bronze em terras nipónicas.

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