Os Jogos Olímpicos Tóquio2020, adiados para o verão de 2021 devido à pandemia de COVID-19, podem, se necessário, voltar a ser reagendados, admitiu hoje um membro comité organizador da competição.

“A principal prioridade é realizar os Jogos no verão de 2021”, disse Haruyuki Takahashi, em entrevista ao jornal nipónico Nikkan Sports, acrescentando: “Se tal não for possível, devemos começar a pensar noutro adiamento”.

O presidente do Comité Olímpico Internacional, Thomas Bach, e o do comité organizador, Yoshiro Morri, já afirmaram que os Jogos serão anulados, caso não comecem na data prevista, 23 de julho 2021.

Devido à pandemia de COVID-19, declarada em 11 de março, os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Tóquio2020 foram adiados para o verão de 2021, e as competições desportivas de quase todas as modalidades foram disputadas sem público, adiadas ou canceladas.

De acordo com as últimas estimativas, o adiamento dos Jogos para o verão do próximo ano poderá ter custos entre os dois e os seis milhões de dólares (entre os 1,76 e os 5,29 mil milhões de euros), que deverão ser suportados em grande parte pelos contribuintes japoneses.

Takahashi é ex-funcionário da agência de publicidade que trabalha em exclusividade com o comité organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, e teve um papel importante na gestão da candidatura japonesa, que em 2013 se impôs às de Buenos Aires, Madrid e Istambul.