A Federação Portuguesa de Ténis de Mesa (FPTM) congratulou-se, este sábado, com a organização logística e o desempenho das seleções nacionais no torneio de qualificação olímpica por equipas, que decorre desde quarta-feira e até domingo em Gondomar.

"Passámos o teste de mostrar à Federação Internacional de Ténis de Mesa que somos uma entidade credível a organizar estes eventos. Depois, tínhamos a ambição desportiva de apurar as duas seleções. Importa chegar ao fim do dia de consciência tranquila, tal como estarão o Comité Olímpico Português (COP), a FPTM, os atletas e os treinadores", analisou o presidente Pedro Miguel Moura, em declarações aos jornalistas.

Elogiando o nível de preparação, "dentro das possibilidades e características dos atletas", o líder federativo destacou a terceira presença olímpica consecutiva somada por Tiago Apolónia, Marcos Freitas, João Monteiro, João Geraldo e Diogo Carvalho, oitavos pré-designados, com triunfos incontestáveis sobre Ucrânia e Bélgica, por duplo 3-0.

"Foi a primeira vez que a qualificação para os Jogos foi feita por competição, pelo que importava proporcionarmos um ambiente positivo à equipa masculina e esse objetivo foi totalmente cumprido. Conseguimos subir o ‘ranking' dos atletas para chegarmos aqui como cabeças de série e os jogadores corresponderam em prova", referiu.

Sorte distinta teve a formação feminina, 13.ª na hierarquia, que falhou a presença inédita nos Jogos Olímpicos ao perder com a França na fase de repescagem, dois dias após ter escorregado diante da Hungria, também por 3-1, na ronda principal.

"Conseguirmos esta qualificação era algo impensável no início deste ciclo. A verdade é que esse objetivo, que era possível sem ser primordial, ficou muito perto de ser conseguido. Ainda existem dois momentos de apuramento individual, em Moscovo e no Qatar, e vamos tentar qualificar a Jieni Shao", frisou.

Confiante em repetir a quota de cinco atletas presentes no Rio2016, Pedro Miguel Moura dedicou a prestação global portuguesa ao presidente do COP, José Manuel Constantino, direcionando esforços para a obtenção de um "resultado de mérito" em solo japonês, desde que o sorteio "não mate" as aspirações lusas.

"Neste momento, com as equipas que estão apuradas, seríamos nonos cabeças de série. O próximo passo é entrarmos nos oito primeiros porque assim encaramos um adversário menos difícil, fugindo a potências como China, Japão e Alemanha na primeira ronda. A partir daí, podemos conseguir o milagre e o sonho que todos idealizamos", afiançou.

O torneio de qualificação olímpica por equipas de ténis de mesa apura nove seleções em cada género para os Jogos Olímpicos 2020 e atribui uma quota de dois atletas para o evento de singulares, decorrendo até domingo em Gondomar.

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