O Comité Olímpico Angolano (COA) vai optar por um plano alternativo para a participação de Angola nos Jogos Olímpicos, em Agosto próximo, no Japão, caso até Março não tenha o valor total para o evento.

Sem os dinheiros disponibilizados em tempo útil, o plano B prevê uma delegação apenas com as modalidades de natação e atletismo (dois atletas cada, em ambos os sexos).

De acordo com o secretário-geral da instituição, António Monteiro “Bambino”, que prestou a informação esta segunda-feira à Angop, em Luanda, parte dos 380 milhões de Kwanzas (701 mil euros) para o certame já devia ser disponibilizado em 2019.

Referiu que na reserva feita no ano passado, cada bilhete de passagem para o Japão custava AKz 700 mil (1300 euros) e hoje está avaliado em AKz um milhão e 800 mil (3 mil, 324 euros).

Bambino apontou outros transtornos decorrentes da atribuição tardia dos valores por parte do Ministério da Juventude e Desportos, destacando-se o atraso na compra dos equipamentos para as selecções nacionais e as embarcações da vela, a serem adquiridas em um país europeu.

O dirigente tem receio que aconteça o mesmo que na edição de 2016, no Rio de Janeiro, em que os valores para o evento foram disponibilizados com Angola já na Vila Olímpica, ou seja, dois dias antes do arranque da prova.

“No Rio de Janeiro chegamos seis dias antes à Vila Olímpica, com os atletas a usarem equipamentos diferentes, foi vergonhoso e passamos uma imagem de desorganização que não é do COA”, lamentou.

Para a competição nipónica já está apurada a selecção feminina de andebol (14 jogadoras), vela (2), natação (2) e atletismo (2).

Em vias de qualificação está o judo (2) e a selecção nacional sénior masculina de basquetebol.

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