Quase uma dezena de modalidades, incluindo golfe, atletismo, ciclismo, basquetebol, ténis, motociclismo e automobilismo, já agendam uma retoma gradual na segunda metade de 2020, apesar da centena de eventos desportivos condicionados devido à pandemia da covid-19.

O golfe até aponta o regresso aos relvados antes do verão, através do Charles Schwab Challenge, um dos torneios por convite integrados no PGA Tour, que continua agendado entre 21 e 24 de maio, em Fort Worth, no estado norte-americano do Texas.

Quanto ao European Tour, o outro circuito mundial de relevo, a próxima prova prevista é o BMW International Open da Alemanha, entre 25 e 28 de junho, na antecâmara de outros eventos que antecedem a realização de três dos quatro ‘majors’ da modalidade.

O PGA Championship (de 06 a 09 de agosto), o Open dos Estados Unidos (de 17 a 20 de setembro) e o Masters (de 12 a 15 de novembro) ajustaram calendários e ficaram mais próximos da Ryder Cup, encontro bienal entre as seleções europeia e norte-americana, que já estava aprazado de 25 a 27 de setembro em Haven, no Wisconsin.

Com consequências sem precedentes na história do desporto, o novo coronavírus, detetado em dezembro na China, também teve impacto nas três principais provas por etapas velocipédicas, adiando a Volta a França (de 27 de junho a 19 de julho para de 29 de agosto a 20 de setembro), o Giro (inicialmente previsto entre 09 e 31 de maio) e a Vuelta (14 de agosto a 06 de setembro) para datas a definir.

Os Mundiais de estrada, repartidos entre Aigle e Martigny, na Suíça (de 20 a 27 de setembro), mantém os prazos originais, tal como as consagradas maratonas de Berlim (27 de setembro), Chicago (11 de outubro) e Nova Iorque (01 de novembro), ambas em solo norte-americano.

Dos restantes ‘Six Majors’, que arrancaram em Tóquio em 01 de março, com inscrições restritas à elite do atletismo mundial e restrições no acesso generalizado de público, as corridas em Boston, nos Estados Unidos (20 de abril), e em Londres (26 de abril) tiveram de mudar para 14 de setembro e 04 de outubro, respetivamente.

Já a meia maratona de Gdansk transitou de 29 de março para 17 de outubro, enquanto os Europeus de Berlim (de 26 a 30 de agosto) e os Europeus de corta-mato em Dublin (13 de dezembro) ainda se mantêm nos planos, na esperança de que a covid-19 reduza de intensidade nos próximos meses e favoreça um regresso progressivo do desporto.

Apesar da paralisação global nas principais modalidades de pavilhão, a Federação Internacional de Basquetebol vai procurar contornar o adiamento das partidas da Liga dos Campeões europeus que estavam agendadas entre março e maio com uma inédita final a oito a ser disputada entre 30 de setembro e 04 de outubro, em local a designar.

Quanto ao ténis, a suspensão de toda a temporada de relva desvia a data de retorno aos ‘courts’ para depois de 12 de julho, quando se deveria disputar a final do consagrado Wimbledon, surgindo logo três eventos masculinos e dois femininos, entre os quais sobressai o ATP 500 de Hamburgo, previsto de 11 a 19 daquele mês em solo alemão.

No escalonamento dos ‘Grand Slams’, a 124.ª edição do torneio francês de Roland Garros passou de 24 de maio a 07 de julho para de 20 de setembro a 04 de outubro, surgindo agora uma semana depois do US Open, por tradição o quarto e último ‘major’ da temporada, que permanece calendarizado entre 31 de agosto e 13 de setembro.

Em relação aos desportos motorizados, o MotoGP optou por prorrogar nove Grande Prémios e cinco deles já têm datas definidas entre 27 de setembro e 29 de novembro (Aragão, Tailândia, Américas, Comunidade Valenciana e Argentina), enquanto as corridas em Espanha, França, Itália e Catalunha esperam por definições em breve.

A categoria rainha do motociclismo tem retoma apontada para o circuito de Sachsenring em 21 de junho, no mesmo dia em que a época de Fórmula E também poderá regressar em solo alemão, a partir de Berlim, uma semana antes de um eventual retorno da Fórmula 1, estimado para o autódromo francês de Paul Ricard, em 28 de junho.

O Mundial de Ralis deve voltar de 16 a 19 de julho no Quénia e o Mundial de Resistência adiou as 6 Horas de Spa-Francorchamps (de 25 de abril para 15 de agosto) e as 24 Horas de Le Mans (de 13 e 14 de junho para 19 e 20 de setembro), trocando as anuladas 1.000 Milhas de Sebring (20 de março) pelas 8 Horas do Bahrain (21 de novembro).

Já os Europeus de triatlo (de 02 a 05 de julho), os Europeus de natação (de 17 a 30 de agosto), o Mundial de futsal (de 12 de setembro a 04 de outubro), os Mundiais de equipas de ténis de mesa (de 27 de setembro a 04 de outubro) e os Europeus de judo (de 08 a 10 de novembro) pretendem marcar o regresso à normalidade nas respetivas modalidades.

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