A Câmara de Vila Real vai investir 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão, obra que vai demorar um ano e levou à colocação de uma tenda para aulas de educação física.

O vereador com os pelouros da Educação e Desporto, Alexandre Favaios, disse que a intervenção vai dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A obra abrange os balneários, a cobertura, será colocada uma bancada retrátil para aumentar o espaço do recinto desportivo e ali serão criados espaços para sedes de algumas coletividades, bem como salas de aulas para a escola Diogo Cão.

“É um investimento de 1,2 milhões de euros para trazer este equipamento para a vanguarda e dar uma melhor resposta ao nível do desporto em Vila Real”, afirmou Alexandre Favaios.

O investimento é do orçamento municipal, mas o vereador disse que se está a trabalhar com o objetivo de a obra “vir a ser financiada”.

A diretora do Agrupamento de Escolas Diogo Cão, Elisabete Leite, destacou a importância da intervenção para o estabelecimento de ensino, referindo que era reclamada há vários anos, e apontou problemas no edifício como a entrada de água quando chovia que tornava o piso escorregadio e as condições dos balneários.

“Este é um momento muito significativo para aquilo que são as atividades das nossas crianças, a dignidade com que vão praticar educação física e com que vão poder ter aqui outros recursos”, referiu.

Durante o próximo ano, os estudantes vão ter aulas de natação e foi colocada uma tenda no recinto escolar, que permite a prática de educação física. São à volta de 800 as crianças e jovens que beneficiam desta atividade.

O presidente da Câmara de Vila Real, Rui Santos, disse que o pavilhão desportivo só agora passou para a propriedade da câmara, o que permitirá a concretizar a atribuição ao edifício do nome Fausto Carvalhais, antigo vereador e um dos impulsionadores da sua construção.

No arranque da obra, o autarca falou mais uma vez das preocupações com a conjuntura que tem afetado as intervenções em curso na cidade.

“Todas as obras, sem exceção, nos últimos anos têm sido muito complicadas, primeiro foi a pandemia, depois a escassez de mão de obra, dificuldades de fornecimento de materiais e agora a guerra e, se juntarmos a crise energética, tudo isto tem complicado os prazos de execução das nossas obras”, referiu.

Apesar “dos tempos difíceis”, Rui Santos disse que “não se pode perder a oportunidade de modernizar” Vila Real.