A Agência Mundial Antidopagem (AMA) apelou ao Tribunal Arbitral do Desporto (TAS) para que as audiências para determinar a exclusão ou não da Rússia dos Jogos Olímpicos Tóquio2020 sejam públicas.

O TAS deverá tomar uma decisão definitiva em relação à exclusão por quatro anos, decidida e pronunciada em 09 de dezembro pela AMA, que sanciona a manipulação de dados nos controlos antidoping entregues pela agência russa.

“Os inquéritos da AMA em relação à Rússia, e neste último caso, de uma não conformidade, suscitaram um enorme interesse no mundo inteiro”, justificou o diretor-geral da agência mundial, Olivier Niggli, para justificar o pedido.

Em comunicado, o mesmo responsável justifica que o litígio no TAS, em Lausana, deverá desenrolar-se em ambiente público, de modo que a todos “compreendam o processo e entendam os argumentos”.

De acordo com fontes próximas do processo, em declarações à AFP, a decisão do TAS poderá não ser tomada antes de maio, dois meses antes do início dos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 24 de julho.

A AMA relembra que, apesar da exclusão da Rússia, os seus atletas poderão participar sob bandeira neutra, desde que provem não terem estado envolvidos em todo o escândalo que afeta o sistema de controlo na Rússia.

No início de 2019, a entrega à AMA de milhares de dados de informação de controlos antidoping dos laboratórios de Moscovo deveriam ter encerrado o processo de doping institucionalizado no país, mas especialistas informáticos detetaram que centenas de resultados foram apagados entre dezembro de 2018 e janeiro de 2019, antes de serem entregues pelas autoridades russas.

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