Com a suspensão dos campeonatos a nível europeu, Zlatan Ibrahimovic encontra-se no país natal. Na suécia, o veterano dianteiro mantém a forma no Hammarby, em Estocolmo, clube do qual é proprietário.

Consciente do que se passa à sua volta, 'Ibra' mostra-se preocupado com a 'estranha' pandemia que  assolou o mundo.

"É claro que estou preocupado. Vemos notícias e percebemos o que é que se passa. Mas também não podemos parar tudo, tenho que continuar a viver um dia de cada vez. Mas todas as pessoas têm que ter responsabilidade e respeitar os conselhos das autoridades", começou por dizer em entrevista à Eurosport.

Apesar da situação de calamidade vivida em Itália, 'Ibra' não alimenta especulações em relação a uma possível saída do AC Milan com quem tem contrato até ao final da temporada.

"Não sei. Estão a passar-se muitas coisas e não sei o que vai acontecer. Quem iria dizer que o coronavírus ia virar o mundo de pernas para o ar em duas semanas? Vamos ver o que vai acontecer. Neste momento tenho contrato com o AC Milan", lembra.

Com quatro golos em 10 jogos nos 'nerazzurri', falou-se num possível regresso à seleção sueca, mas o avançado não tenciona voltar a vestir a camisola da sua equipa nacional.

"Quando parei, parei. Em determinados momentos alimentei essa ideia, só por divertimento com os media. Mas honestamente, nunca irei voltar a vestir a camisola da Suécia", atira.

Questionado sobre se receia o regresso a Itália, o sueco lembra que "o mais importante é a saúde" e que o regresso a Milão não se coloca enquanto "a situação em Itália não estiver estabilizada."

"O mais importante é a saúde. Penso que o futebol e o desporto tornam-se menos importantes nestes momentos. Tenho conversado com quem dirige o clube. É melhor eu treinar aqui com o Hammarby, enquanto a situação em Itália não estiver estabilizada", termina.