Danilo Pereira, capitão do FC Porto, foi o jogador escolhido para a conferência de imprensa desta quinta-feira durante o estágio da Selecção na Cidade de Futebol em Oeiras. O jogador reconhece que a margem de erro é pequena, mas que a pressão não aumentou.

"Claro que a margem de erro diminuiu [depois dos últimos empates], mas a pressão não creio que esteja mais alta. Somos jogadores de alto nível , estamos sempre sujeitos a essa pressão, não creio que esta situação a aumente. Aumenta sim a responsabilidade.", referiu.

Qual a tática em que prefere jogar?

"São sistemas [4-3-3 e 4-4-2] que temos vindo a treinar desde que o mister chegou à Seleção, estamos bem ambientados em qualquer um. Não creio que haja muita diferença, no meu clube jogo em 4-4-2, aqui alternamos entre os dois sistemas, não há um sistema em que me sinta mais confortável, estou bem adaptado aos dois."

Espera marcar contra a Sérvia?

"Espero ganhar, marcar não é importante. Se marcar fico feliz, a Sérvia é um adversário complicado, temos de estar focados"

Estes dois jogos são determinantes para a presença no Euro?

"Não digo determinantes, mas sim muito importantes na caminhada. Dependemos de nós, se ganharmos todos os jogos seremos os primeiros classificados [do grupo], é nisso que temos de nos focar."

Ser campeão europeu dá mais responsabilidade no Euro?

"Não há outra forma, vamos sempre pensar em ganhar a competição. Alguma coisa há de mudar, mas não me cabe a mim."

O que correu mal no último jogo contra a Sérvia?

Não digo que foi um jogo negativo da nossa parte, não conseguimos a eficácia que queriamos nesse jogo. Vamos tentar sem mais verticais, mais objetivos. Não há muito a mudar. A Sérvia é muito competente, defende bem, sai bem em contra-ataque, temos de ter cuidado."

Pontos fortes da Sérvia

"Basicamente é uma equipa muito direta, tem um avançado muito possante na frente que consegue segurar bem o jogo para a equipa subir. É o ponto mais difícil, se conseguirmos contrariar isso estamos mais perto de ganhar. São bons no contra-ataque, temos de estar preparados para isso."

O que acha do torneio se realizar em 12 países?

"Será inédito, acho que sendo um europeu pode enriquecer mais a prova. Acho que está bem pensado, mas temos de ver a vertente das viagens. É a primeira vez que isso vai acontecer, temos de pensar nisso tudo."