Luís Filipe Vieira, presidente do Benfica, falou aos jornalistas, numa pausa na Assembleia Geral da Liga, que decorre esta segunda-feira no Porto. O líder das 'águias' voltou a condenar o ataque ao autocarro do clube da passada quinta-feira.

"Eu e o meu motorista fomos vítimas de um atentado quando voltávamos de Paços de Ferreira, e ficou tudo em águas de bacalhau. Foi um atentado com alguma gravidade. Foi um milagre não termos falecido. O que aconteceu com o autocarro é um crime tão grave... das coisas mais nojentas e maquiavélicas que vi. Não sei se foram benfiquistas ou não, mas deixo o apelo às autoridades: têm de descobrir quem fez isto ao Benfica. Se aquele pedregulho bate no vidro do motorista, podíamos ter mortos. Se forem benfiquistas de certeza que serão afastados", afirmou Vieira.

Questionado sobre o estado de espírito do plantel após o ataque, o presidente do Benfica garantiu que "o grupo está fortel".

"«É um grupo sério, profissional. É um grupo de amigos, como uma família. Mas as pessoas às vezes querem fazer um caso quando não há: no futebol há desabafos, e o presidente do Benfica também tem. Se me perguntar se o Benfica tem ordenados em atraso é que ficaria admirado, ou se estivesse em lay-off. O Benfica assume todas as responsabilidades com os seus profissionais", vincou.

O ataque ocorreu horas depois de o Benfica ter ficado pelo nulo na receção ao Tondela e falhado a ultrapassagem ao FC Porto no topo da I Liga, na primeira jornada após o reatar da competição, após quase três meses de paragem devido à pandemia da COVID-19. Weigl foi titular na partida, enquanto que Zivkovic não foi convocado.

As casas dos jogadores Pizzi, Rafa Silva e Grimaldo foram vandalizadas, assim como a do treinador Bruno Lage.

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