O técnico de 50 anos lembrou que os duelos da época passada, quando minhotos e arouquenses competiam na II Liga, foram “agressivos” e vincou que a formação treinada por Armando Evangelista é dotada de “intensidade e pragmatismo muito grandes” quando joga em ‘casa’, condição na qual conquistou 10 dos 13 pontos que lhe valem o nono lugar da tabela classificativa.

“[O Arouca] é uma equipa que faz da sua casa a sua ‘fortaleza’. Em casa, já conseguiu virar o resultado nos últimos minutos. Prevejo um jogo emotivo, agressivo, com duas equipas que vão querer ganhar cada duelo. A equipa que for mais intensa e agressiva vai estar mais perto de ganhar”, disse, na antevisão à partida marcada para as 20:15, no Estádio Municipal de Arouca.

O Vizela ocupa o 15.º lugar, com 10 pontos ao fim de 12 jogos, e volta a competir após o embate da jornada anterior, com o Belenenses SAD, ter sido adiado para 02 de janeiro, fruto do surto do coronavírus SARS-CoV-2 que deixou 79 elementos da estrutura ‘azul’ em isolamento, 19 dos quais infetados com a variante Ómicron.

Álvaro Pacheco reconheceu que o plantel aproveitou a pausa competitiva de duas semanas para aprimorar “algumas situações” do seu jogo e ficar “ainda mais compacto e regular”, de forma a consumar o regresso aos triunfos “o mais rapidamente possível”.

A propósito da incapacidade da equipa vencer jogos – soma apenas um triunfo, sobre o Tondela (2-1), na segunda jornada -, o ‘timoneiro’ frisou que “mais do que uma vitória assentaria bem” aos vizelenses, pela “qualidade” já demonstrada, mas admitiu que a equipa não foi capaz de “segurar as vitórias” em alguns desafios de um campeonato “muito competitivo”.

“Se olharmos para a tabela, há muitas equipas separadas por cinco pontos. Se ganharmos na segunda-feira, podemos logo subir alguns lugares. Só perdemos com Sporting, Benfica, Sporting de Braga e Vitória de Guimarães, equipas que estão num patamar diferente da nossa realidade. Temos de saber lidar com as adversidades e de ser capazes de as resolver e de trazer os três pontos”, observou.

O Vizela atravessa uma série de 10 jornadas consecutivas sem vencer, mas apresenta a segunda melhor defesa do campeonato nas primeiras partes, com três golos sofridos, atrás do Sporting, ainda com a baliza a salvo nesse período.

Para Álvaro Pacheco, o díspar rendimento defensivo entre as primeiras partes e as segundas, nas quais já sofreu por 17 vezes, evidencia as “dores de crescimento” que o clube minhoto está a viver no regresso à elite do futebol português, 37 anos depois da última participação.

O Vizela, 15.º classificado da I Liga portuguesa, com 10 pontos, defronta o Arouca, nono, com 13, em jogo agendado para as 20:15 de segunda-feira, no Estádio Municipal de Arouca, com arbitragem de Tiago Martins, da Associação de Futebol de Lisboa.

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