Silas analisou na sala de imprensa o triunfo do Sporting sobre o V. Guimarães.

"Os jogadores têm de perceber que há valores coletivos que se sobrepõem às individualidades. Wendel vai ter um período de tempo para refletir as ações dele. É algo que Wendel tem de repensar. Não foram questões físicas, nem táticas, nem técnicas. Ele tem de perceber onde está. Tem de refletir."

Doumbia demasiado defensivo?

"Não é dos que tem mais vícios. Pode melhorar muita coisa, mas é muito atento e predisposto a aprender. Se calhar jogou mais na carreira como interior do que como seis e pode ter alguma dificuldade com a prática vai cometer menos erros."

Jesé e o que oferece de diferente em relação a Luiz Phellype?

"Trabalhou muito bem, é extremo e avançado. Pode jogar melhor quando ficar na melhor condição. Tem técnica, é muito solidário, baixa para ajudar os colegas. O Luiz precisava de algum descanso. É bom o Jesé poder jogar em várias posições. Não posso deixar de falar nos dois centrais, foram os pilares da equipa. Têm estado a um nível muito alto nos últimos jogos. Coates desde que entrei tem estado a nível muito alto e consegue fazer golos. Animicamente tem de estar sempre lá em cima e um golo é sempre um golo."

Objetivo é o título?

"É pensar jogo a jogo, a trabalhar, devagar. É importante não pensar no que vai acontecer daqui a três meses, é ganhar jogo a jogo. Podemos não estar a jogar muito, como eu quero, mas somos competitivos e isso é importante. Há equipas que sentem que podem melhorar com meses de trabalho, imaginem nós. Não é fácil mudar, há resistências, há vícios, há ideias diferentes, há o criar o hábito... Não sei quando vai chegar a altura em que vou dizer 'este jogo foi como eu queria'. Sou muito exigente. Tenho de ser transparente, não ando aqui a enganar ninguém, podemos jogar muito melhor. Há de haver o dia em que vou dizer isso. O mais importante até lá é irmos ganhando."