Na rubrica que o Benfica tem levado a cabo nos seus canais sociais durante este período de isolamento social denominada 'Não Vá. Telefone!', este sábado foi a vez de Rui Costa, administrador da SAD dos 'encarnados', ligar a Martino Roghi, responsável pelo Departamento de Responsabilidade Social do AC Milan, fã confesso do antigo internacional português aquando da passagem deste pelo futebol italiano e pelos 'rossoneri'.

Rui Costa falou das estrelas com quem teve oportunidade de jogar aquando da sua passagem pela Serie A. "Não me posso queixar. De um lado apanhei  Batistuta, Chiesa, Balbo, Mijatovic, Edmundo, Oliveira...do outro aqueles 'fraquinhos' do Shevchenko, Inzaghi, Crespo, Vieiri... Enquanto número 10 não me posso queixar. Os avançados que tive à frente foram sempre desta categoria. Fui um felizardo. Todos os dias dou graças a Deus por aquilo que tive a oportunidade de ter no futebol. Fui um homem muito feliz", afirmou.

O antigo 'camisola 10' de Benfica, Fiorentina e Milan olhou, naturalmente, para a situação que se vive perante a pandemia COVID-19. "Posso dizer que uma das coisas que esta quarentena me deu, graças às nossas televisões, aos nossos canais desportivos, que foram passando uma série de jogos da nossa Seleção Nacional portuguesa pelos vários europeus e mundiais e acabou por me dar a satisfação de me rever ao fim de estes anos todos a jogar futebol, o que não foi mau. É curioso, mas não foi mau", referiu, entre risos.

Mais a sério, Rui Costa olhou para a grave situação provocada pelo novo coronavírus em Itália, salientando que, para já, não é o momento de pensar em futebol e no regresso das competições. "Passei 12 anos em Itália e a esta distância não deixa de me afetar o que se passa no meu segundo país. Estamos todos desejosos de voltar ao trabalho, mas isso tem de ser feito com a maior responsabilidade possível", sublinhou.