Na antevisão da partida frente ao Boavista, Rúben Amorim foi questionado sobre se a ausência de jogadores do Sporting na convocatória da seleção nacional faz com que o seu trabalho saia beliscado.

"Se fosse selecionador...levava-os todos, mas isso sou eu que sou treinador do sporting. Se não escolheu o Trincão, levou o jota, se não escolheu o Pote, chamou o Félix. Não belisca o meu trabalho, fizemos crescer os jogadores, mas ainda não têm o estatuto de seleção. Sinto-me lisonjeado e não beliscado", disse.

De que forma analisou o Boavista?

"Olhamos para o jogo do Benfica e para o jogo do ano passado. A ideia de jogo não mudou muito, já estava lá, e ao analisar-se o jogo do ano passado temos uma maior perceção. Quando o treinador se mantém, a ideia mantém-se. Muda uma nuance ou outra(...) Se olharmos para a equipa, há vários jogadores que já lá estavam. Estamos preparados para a ideia do mister Petit."

Mesmo com a saída de Matheus e Palhinha, o Sporting volta a estar num patamar elevado

"Também fizemos o planeamento: O Sarabia saiu e fomos buscar o Trincão, Fomos buscar o [Marcus] Edwards (mais cedo) para ele se habituar à nossa forma de jogar. O Morita apareceu bem, o Pote, na posição. O Matheus saiu e o Daniel Bragança lesionou-se gravemente. Ninguém faz os movimentos do Matheus e acho que isso vai ajudar o Dani no futuro, dessa forma vai jogar melhor. Há pequenas coisas que mudam na nossa dinâmica. É impossível reproduzir o que o Matheus faz. Aqui ou ali falhámos. É mérito de toda a gente. Temos uma ideia, um caminho e isso é notório nas entradas e saídas na equipa.

Ausências nas paragens das seleções

"Tenho pena que o Sotiris vá para a seleção, faz-nos falta. O Arthur também tem poucos treinos, o Rochinha também precisa. Não temos jogadores na seleção, têm que se focar mais. Mas a melhor forma de preparar a paragem é ganhar o Boavista."