O treinador do Vitória de Guimarães, Pepa, disse hoje que ambiciona ver os seus jogadores com “alegria contagiante” e “iguais a si próprios” no “clássico” com o Boavista, da 16.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol, na quarta-feira.

Após a derrota da ronda anterior, frente ao Santa Clara (1-0), num “jogo mau” disputado em 17 de dezembro em Ponta Delgada, a equipa de Guimarães teve logo o “sentimento” de voltar para “dentro de campo” para fazer melhor, mas só o vai fazer 11 dias depois, num embate contra um adversário que “respira confiança”, após dois triunfos seguidos.

“Queremos muito ir para dentro de campo. O jogo entre Vitória e Boavista tem uma história muito grande. É um ‘clássico’, com rivalidade grande. É fundamental voltarmos aos três pontos. Mas mais do que os três pontos, o mais importante, queremos voltar a ter alegria contagiante, volume ofensivo e sermos iguais a nós próprios”, disse, na antevisão ao duelo marcado para as 19:00, em Guimarães.

Apesar de ter reconhecido que o Boavista melhorou os “índices de agressividade”, na disputa “da primeira e da segunda bola”, e o “processo defensivo”, revelando-se uma “equipa muito coesa e compacta” desde que Petit assumiu o cargo de treinador, após a 12.ª jornada, Pepa desvalorizou o facto de o próximo adversário viver a “melhor fase da época”.

“Isso vale o que vale. O Santa Clara estava numa fase negativa e foi muito superior a nós nos Açores. O mais importante é voltarmos a estar ao nosso nível”, exemplificou.

Para contrariar a linha defensiva de cinco jogadores dos ‘axadrezados’ e os lançamentos em profundidade para o trio mais adiantado, o ‘timoneiro’ vitoriano frisou que o plantel precisa de transferir a “agressividade” dos treinos para os jogos e de apresentar mais “consistência” e “estabilidade”.

“Quando conseguirmos ser mais constantes ao longo dos 90 minutos, vai ser muito complicado jogar contra nós. Temos de melhorar isso com concentração e muito trabalho. Fazemos coisas muito boas durante alguns períodos do jogo, mas, noutros, fazemos coisas menos boas e até más”, salientou o técnico.

A propósito das infeções com o coronavírus, confirmadas nos extremos Marcus Edwards e Quaresma e no médio Gui, Pepa frisou que, apesar de todos os jogadores fazerem “falta”, é preciso “lidar” com a pandemia com “naturalidade”, sabendo que o “infortúnio” de alguns jogadores é a “oportunidade” para outros.

“Todos trabalham bem e estão prontos. Gosto sempre que os plantéis estejam na máxima força. Também nos preparamos para que a equipa B e os sub-23 estejam prontos. Volta e meia, esses casos vão aparecer. Sentimo-nos preparados”, disse.

Pepa mostrou-se ainda “orgulhoso” com as chamadas para a Taça das Nações Africanas de Sacko, lateral que já está com a seleção do Mali e vai falhar a receção aos portuenses, bem como de Abdul Mumin, pelo Gana, e de Alfa Semedo, pela Guiné-Bissau, que só deixam o plantel após a 16.ª jornada.

Em sentido inverso, Pepa confirmou que o ‘capitão’ André André, médio que competiu pela última vez em 06 de novembro, no triunfo sobre o Moreirense (2-1), para a I Liga, já recuperou da lesão que o afastou dos relvados.

O Vitória de Guimarães, sétimo classificado da I Liga, com 22 pontos, recebe o Boavista, nono, com 15, em partida agendada para as 19:00 de quarta-feira, no Estádio D. Afonso Henriques, em Guimarães, com arbitragem de Rui Costa, da Associação de Futebol do Porto.

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