A festa saiu hoje à rua em Paredes, com várias centenas de adeptos concentrados na Rotunda 25 de Abril a celebrar a inédita conquista do ‘tetra’ pelo Benfica, a uma jornada do fim da I Liga de futebol.

A Casa do Benfica de Paredes, uma das maiores e mais representativas no norte, preparou a festa, com direito a ecrã na rua para acolher todos aqueles que não cabiam nas suas instalações.

O número de adeptos presentes foi ganhando dimensão com o avolumar do resultado no jogo que poderia e decidiu o campeonato, diante do Vitória de Guimarães (triunfo por 5-0), num ritmo acompanhado pelas buzinas dos carros que passavam na rotunda, exibindo, na maior parte dos casos, adereços alusivos ao clube e ao feito hoje confirmado.

Do centro comercial contíguo à rotunda e à Casa do Benfica, em cujas varandas se exibiam tarjas com o '36' correspondente ao título agora conquistado, mãe, filha e neta assistiam da varanda aos festejos dos adeptos mais fervorosos.

"A minha mãe é portista, mas hoje, mais uma vez, teve de acompanhar a filha e a neta benfiquistas. E ainda falta cá o meu pai", confessou Célia Sousa à agência Lusa, explicando que preferem ver de longe.

Longe de Paredes, em França, está o pai, "um ferrenho adepto do Benfica", a quem a família, especialmente hoje, ligou a cada golo, "para o aproximar da festa que se faz na sua terra".

A mais pequena, Nádia Filipa, de sete anos, envergava um ‘cachecol do tetra’, apesar de se lembrar somente dos dois últimos títulos.

A seu lado, Rogério Silva, de Paços de Ferreira, debruçava-se no parapeito da varanda, agora mais calmo.

"Costumo vir aqui pelo ambiente que se cria nessa Casa, uma das mais fortes do Benfica, e estou à espera de uma enorme festa. No ano passado, cheguei às duas da tarde e só fui embora à meia-noite, mas agora é o tetra", contou Rogério Silva, para quem "Rui Vitória tem um dedo grande neste triunfo que é de todos, ao conseguir unir a equipa".

Este antigo futebolista profissional confessou que não contava festejar já hoje, apesar de estar certo do ‘tetra’, revelando que o sistema nervoso o impede de assistir aos jogos do campeonato e a trocar, para distrair, a televisão pela cozinha.

Com o apito final do árbitro Jorge Sousa, a festa ‘saltou’ para a rotunda, entre cânticos em honra dos ‘tetracampeões’, buzinadelas, muito champanhe e adereços, por parte de quem já lá estava e dos muitos que aproveitam por lá passar ou que iam chegando de carro, cada vez em maior número, apesar dos condicionalismos de trânsito impostos pela GNR.

Como é habitual nestas ocasiões, a circulação automóvel foi cortada nos acessos à rotunda para quem chega vindo de Penafiel, podendo a mesma somente ser atravessada, num único sentido, por quem sai da autoestrada ou vem do Porto.

O Benfica sagrou-se, pela primeira vez na sua história, tetracampeão português de futebol, ao vencer em casa o Vitória de Guimarães, por 5-0, em jogo da 33.ª e penúltima jornada da I Liga.

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