João Palhinha concedeu uma entrevista ao jornal Record, na qual abordou a situação que viveu no último mercado de verão, em que esteve mesmo a treinar à parte do plantel do Sporting devido a uma possível transferência.

O médio assume que existiram cenários de "que se falaram e que estiveram prestes a acontecer, mas depois acabaram por não acontecer". "Se as coisas naquele momento não aconteceram, então é porque há algo melhor para conquistar", disse.

"Quero aproveitar este momento para dizer que o mister Rúben Amorim ou a estrutura nunca me colocaram a treinar à parte com más condições, nada disso. O mister Rúben Amorim sempre me disse que contava comigo. Estava a treinar à parte dadas as coisas que estavam prestes a acontecer. (...) A única justificação que se pode dar é essa. O mister sempre me disse que, caso não fosse vendido, era mais um jogador para ajudar a equipa", sublinhou.

A verdade é que Palhinha é, neste momento, figura de proa no esquema de Rúben Amorim, com o médio a revelar o que o técnico leonino lhe pede em campo.

"Pede-me que roube o maior número possível de bolas e que esteja preocupado com os equilíbrios, para evitarmos surpresas. Na parte defensiva tenho um papel mais influente do que o meu outro colega do meio, mas isso não significa que sirva exclusivamente para defender. Um jogador quanto mais completo for, melhor, e mais dinheiro ganhará", realçou.

Com o Sporting na liderança isolada do campeonato, Palhinha nota que a equipa vem merecendo cada vez mais respeito por parte dos adversários: "Acho que as pessoas olhavam para a nossa equipa como miúdos e tudo, mas acabámos por ser um misto das duas coisas. (...) Aos poucos vão olhando de maneira diferente, com mais respeito, e os resultados têm influência. O respeito ganha-se dentro de campo, independentemente da idade de cada um."