João Mário optou esta quinta-feira por retirar alguma pressão dos ombros da equipa, num momento em que o Sporting lidera a Liga Portuguesa. O médio prefere apontar o objetivo Champions como prioridade.

O centrocampista considera ainda que não se podem comparar as equipas, a de agora e a de 2015/16, que lutou pelo título até à última jornada e de qual João Mário fez parte. "São grupos completamente diferentes, o outro era muito mais experiente, realidades diferentes, treinadores diferentes. O mesmo sentido de responsabilidade temos, mas acima de tudo não metemos essa pressão, porque o grupo é muito jovem. Acima de tudo, vejo muita qualidade, muita vontade de fazer as coisas bem. Há três vagas pela ‘Champions’, o Sporting quer estar numa delas e é para isso que vamos trabalhar", referiu esta quinta-feira em Alcochete num conversa com jornalistas, à margem do treino da equipa do Sporting.

João Mário pede assim "calma", uma vez que o cenário pode mudar rapidamente. "Título? Temos que ter calma, estamos a começar. Como vimos no último campeonato, ter pontos de vantagem não quer dizer nada, porque num jogo ou dois muda tudo. O que podemos prometer é muito trabalho", analisou.

Sobre o ambiente que encontrou desde que chegou ao Sporting no fecho do mercado, o jogador revela que está "diferente". "São anos diferentes. Uma equipa jovem e bastante humilde. Sinto-me muito bem. São tempos diferentes, é uma lufada de ar fresco e estou muito contente por encontrar este ambiente no Sporting", prosseguiu.

Sobre a seleção nacional, o médio não se mostrou desiludido por ter sido deixado de fora por Fernando Santos: "Claro que não. Portugal é provavelmente uma das seleções mais em forma: uma das melhores do Mundo neste momento e nunca é fácil estar numa seleção assim. Vou continuar a trabalhar para que em março, com mais minutos de jogo e mais ritmo, possa competir por um lugar", referiu o jogador, justificando que a mudança para o Sporting pesou na escolha, já que foi nos leões que viveu a melhor fase da carreira.

"A Seleção é um grupo que conheço bem e gosto bastante de estar lá. Estando no Sporting e tendo um ano bastante positivo, estaria sempre mais perto. Esse motivo pesou na minha escolha para voltar a casa", atirou.