O defesa Kiki Afonso considera que deixar o Belenenses SAD, emblema da I Liga portuguesa de futebol na época 2019/20, para representar o Vizela, então no Campeonato de Portugal, foi o “melhor passo” que deu na carreira.

Depois do empréstimo no verão de 2019, mais tarde convertido em transferência a título definitivo, o lateral esquerdo regressou ao principal campeonato luso na época 2021/22, “muito mais preparado” a “nível psicológico”, após um processo em que o “crescimento como pessoa” acompanhou o crescimento futebolístico dos vizelenses, autores de duas subidas de divisão consecutivas.

“No início, foi um passo atrás. Mas, hoje, tenho a certeza de que o Vizela foi o melhor passo na minha carreira. É sempre um passo complicado de dar, mas, pela confiança que me deram e pela vontade de que eu viesse, foi a altura certa para eu pensar o que estava e não estava a conseguir para me afirmar na I Liga”, disse à Lusa.

Autor de três assistências nas 29 partidas oficiais em 2021/22, Kiki Afonso realça que o Vizela “proporcionou todas as condições” para os jogadores alcançarem a manutenção na época recém-concluída, com o 14.º lugar, e enaltece a “união do grupo”, cultivada desde que rumou ao clube.

“Marcou-me a união de um grupo num clube considerado pequeno, mas que, cá dentro, sempre considerámos grande. (…) Viemos de lá de baixo e sempre olhámos com respeito para toda a gente, mas preocupados connosco. Isso ajudou-nos a crescer como jogadores, como equipa, e a perceber vários pontos a melhorar ano a ano, para estarmos cada vez mais fortes”, resume.

Forçado a enfrentar os protagonistas da ala direita adversária, o jogador de 27 anos recusa nomear algum jogador especialmente difícil de defrontar ao longo da última temporada, mas vinca que, na I Liga, os “pormenores” contam mais face aos escalões inferiores.

“Apanhamos jogadores rápidos, com muita qualidade, que nos criam muitas dificuldades (…). A I Liga exige mais atenção aos pormenores, já que o erro se paga caro”, salienta.

Formado no Marinhas, no FC Porto, no Padroense e no Rio Ave, clube pelo qual se estreou na I Liga, em 11 de maio de 2013, ainda júnior, no triunfo sobre o Gil Vicente (2-1), Kiki Afonso frisa que a manutenção era o “objetivo claro” que o Vizela queria garantir “o mais cedo possível”, algo que aconteceu na 33.ª ronda, com o empate caseiro frente ao Marítimo (1-1).

Grato para com “o clube, a cidade e uns adeptos que se fizeram sentir de norte a sul do país”, o lateral admite que o grupo se ressentiu da “falta de maturidade” durante a primeira volta, em que esteve 10 jornadas sem vencer, antes de partir mais “tranquilo” para a segunda metade da prova.

Convencido de que o Vizela praticou um futebol “muito positivo” e merece continuar na I Liga, o defesa sugere que a equipa treinada por Álvaro Pacheco pode melhorar na época 2022/23, rumo a “um ano tranquilo”, com o seu contributo, já que o seu vínculo aos minhotos se estende até 2023.

“Tenho contrato com o Vizela e nem estou preocupado com o meu futuro, se é fora ou não. Estou focado e quero ajudar o Vizela a continuar na I Liga”, perspetiva.

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