João Mario foi o convidado do primeiro Podcast do clube, o 'ADN de Leão', programa da responsabilidade da radialista Joana Cruz.

Veja o que disse o médio dos leões.

Melhor candidato ao Óscar? 

"Batota em campo? Não. Melhor candidato ao óscar? Há dois. Não digo batota, mas são malandros, o Nuno Santos e o Pote. Os dois do Norte. Malta esperta, claro. Eu também sou, mas já estou cá há dez anos. São chatinhos. Se jogasse contra eles. Ainda bem que são da minha equipa. Não me consigo picar durante o jogo e eles têm essa malandrice boa. Eu prefiro estar no meu mundo, pensar e tal. O meu melhor amigo diz-me que me tenho de picar mais e eu digo que não faz parte do meu ADN. Tudo se trabalha, pode ser que melhore nisso um bocadinho.

Jogar sem público

"Estamos a competir, vale pontos, vitórias e derrotas. É mais difícil concentrar-me assim. Eu já não sinto a pressão do público estar lá, mas a nível de motivação não sentir o incentivo é complicado. Insultos? Sente-se tudo. Isqueiros? Isso é a parte feia. Mas faz parte, um isqueiro ou outro para acordar dentro de campo não faz mal a ninguém."

Intimidações no túnel

"Faz parte. Não basta no túnel. Quando vejo alguém fazer algo fora do comum sinto que há ali algum tipo de fraqueza. Eu acredito em mim e sinto que não tenho de intimidar assim. Já vi picardia, troca de palavras fortes, alguns a cuspir. Há pessoas que conseguem ter essa competitividade ao extremo. Gosto de jogar com os competitivos ao extremo, mas há o limite da maldade."

Conversas

"Converso muito com Neto, Palhinha, Tabata, Pote, Nuno Santos. A malta mais velha, temos muita conversa. Feddal, Coates também. Os mais novos por idade é normal que gostem mais dos da idade deles. Conselhos? Talvez o Neto. É uma pessoa experiente e calma como eu, pessoa mais séria. Feddal, Adán e Coates são pessoas interessantes. Na seleção o meu 'buddie' é o William Carvalho